INTRODUÇÃO
A Síndrome de Burnout (SB) resulta da sobrecarga de trabalho e tem sua fisiopatologia centrada em três pilares: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional. Tal quadro, em médicos, tem crescido em função da redução da satisfação com a carreira.
OBJETIVO
Abordar a SB e seu impacto na esfera biopsicossocial do médico.
MÉTODO
Caracteriza-se por Revisão Bibliográfica Integrativa realizada nas bases de dados PubMed, BVS e Scielo. Foram utilizados os descritores: “Burnout physician”; “Burnout”; “Occupational Health Physicians”, juntamente com o operador booleano AND. Os critérios de inclusão foram pesquisas que abordavam a presença da SB prioritariamente em médicos e artigos que expunham os sintomas associados aos seus efeitos na esfera social. Os critérios de exclusão foram estudos que abordaram sobre os tratamentos aplicados à SB; artigos que não atenderam o recorte da análise ou que delimitaram uma área de atuação da medicina.
RESULTADOS
Foram encontrados um total de 410 artigos que tratavam da incidência da SB em médicos, nas plataformas PubMed, Scielo e BVS. Dentre os selecionados, 1,07% trouxeram uma abordagem do biopsicossocial do médico em relação às conquistas profissionais; 0,97% relacionaram a SB com o declínio profissional, e 0,48% relataram transtornos mentais relacionados ao trabalho. Por outro lado, 97,55% abordaram os tratamentos aplicados à SB.
CONCLUSÃO
Os fatores relacionados à Síndrome de Burnout exercem grande influência na vida pessoal e profissional do médico, o que contribui para a desestruturação de seu atendimento. Dessa forma, erros médicos irreparáveis tornam-se frequentes, aumentando a sua insatisfação com a área.
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