INTRODUÇÃO
Com o surto do novo coronavírus as campanhas de conscientização sobre os cuidados a serem tomados e sobre os riscos de contaminação pela doença se intensificaram. Sendo possível observar um aumento de transtornos de TOC, visto a recorrência das situações em que esse indivíduo se sente vulnerável.
OBJETIVO
Revisar, sistematicamente, artigos através das bases de dados Pubmed, Scielo e Lilacs, a fim de estudar a intensificação e os novos padrões dos transtornos de TOC advindos da pandemia, para que assim se possa ter uma identificação do prognóstico da doença e facilitar o seu tratamento.
MÉTODO
Realizou-se busca na base de dados PubMed, Lilacs e Scielo usando os descritores “obsessive-compulsive disorder”, “pandemic” e o operado boleano “AND”. Sendo incluídos artigos completos, em língua inglesa, publicados em 2020 e 2021.
RESULTADOS
Na pandemia, temas preocupantes para portares de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), como a auto-contaminação, passaram a ser mais discutidos. Dessa forma, houve uma intensificação de ações que fazem parte do espectro comum da doença, como lavagem de mãos, uso de álcool em gel e desinfecção de objetos. Assim, essas recomendações reforçam as crenças irracionais dos pacientes e promovem a exacerbação dos sintomas de TOC, percebidos em mais de um terço dos pacientes diagnosticados. Ademais, estes hábitos e rituais de limpeza influenciam negativamente na manutenção do transtorno do indivíduo. Por isso, é importante determinar a necessidade de terapia medicamentosa precoce ou ajustes na terapia geral durante esse período pandêmico.
CONCLUSÃO
Portanto, a pandemia aumentou a recidiva dos sintomas de indivíduos com TOC, como comportamentos repetitivos de limpeza e pensamentos angustiantes sobre contaminação, havendo um impacto no prognóstico do paciente. Logo, o suporte adequado e atualizado durante a pandemia é de extrema importância.
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