INTRODUÇÃO
A implementação dos cigarros eletrônicos reflete o intuito de minimizar os danos decorrentes da combustão do cigarro convencional. Entretanto, o seu emprego se disseminou, notoriamente entre jovens, atrelado à presença de aromatizantes e assim, referenciando a sua atuação em mecanismos neurológicos.
OBJETIVO
Apresentar quanto à inferência dos sabores aromatizados no sistema nervoso central em associação concomitante ou não à nicotina e seu papel no vício preocupante entre os jovens.
MÉTODO
Trata-se de uma revisão bibliográfica nas bases de dados Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Google Acadêmico e PubMed, entre os dias 20 e 27 de Abril de 2021. Foram estudados os artigos nas línguas inglesa e portuguesa no intervalo de 2016 a 2021. Utilizado como descritores: ENDS and the flavors, nicotine, e-cigarettes.
RESULTADOS
A implicação dos aromatizantes como o mentol se traduz na potencialização dos efeitos da nicotina em decorrência à regulação positiva dos receptores nAChRs, ao estimular a liberação de Dopamina. Sob essa perspectiva, os estudos atuais incluíram o sabor de maça verde e evidenciaram, além dos efeitos reguladores, um mecanismo de ação autônomo de recompensa, revelando a razão da incidência dos cigarros sem nicotina. Somando-se a essa atuação, ele reduz o metabolismo da nicotina bem como mascara o seu efeito sensorial de aspereza, aversivo a novos fumantes, resultando na rápida iniciação, principalmente entre jovens. Visto tal função potencializadora dos aditivos, têm-se em tese a possibilidade de intensificar também os danos neurológicos cognitivos e o risco de abuso com outras drogas.
CONCLUSÃO:
Destarte, é inegável o papel dos aromatizantes no SNC associado ou não à nicotina como prejuízo em razão à dependência química e a prévia iniciação do tabaco entre jovens. Destaca-se, portanto, a necessidade do aprofundamento e exposição alarmante desse estudo em detrimento às lesões neurológicas e futuros vícios.
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