INTRODUÇÃO: Pacientes com dores oncológicas normalmente precisam utilizar opioides como forma de analgesia para alivio das dores. Diferentes do que muitos pensam, o uso mesmo que prolongado traz uma qualidade de vida maior para os pacientes, principalmente nos cuidados paliativos.
OBJETIVO: Demonstrar evidencias que o controle da dor oncológica através de opioides contribui para melhora do paciente, principalmente em pacientes paliativos, controlando a dor e assim aumentando sua sobrevida e qualidade de vida.
MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura sobre o uso de opioides em pacientes oncológicos com enfoque em pacientes paliativos, essa revisão foi fundamentada a partir de coleta de dados das plataformas BVS, Scielo e Pubmed, utilizando para tal os Descritores em Ciências da Saúde (DECS): CUIDADOS PALIATIVOS; DOR; CANCER; OPIOIDES, foi considerado artigos publicados entre 2011 a 2021, após leitura previa foram excluídos artigos em duplicidade e que não abordassem a temática.
RESULTADOS: Em relação a utilização de OPIOIDES para o tratamento da dor em pacientes oncológicos, essa classe de medicamentos se mostrou bastante efetivo e é hoje o pilar no tratamento da dor, algumas publicações mostram que a qualidade de vida em pacientes com câncer, principalmente em fase terminal, em idosos e pacientes com mais de 5 anos de tratamento, aumentaram após o uso de opioides para dor crônica. Os estudos atuais ainda são limitados, mas demonstram que a grande maioria dos pacientes tem boa aceitação e os efeitos indesejáveis são poucos em relação a intensidade da dor. Além disso, ao controlar a dor, o paciente melhora sua saúde mental e consequentemente dos seus cuidadores e acompanhantes.
CONCLUSÃO: A primeira razão para que o controle da dor seja uma prioridade no tratamento da dor é seu impacto na sobrevida. Esse gerenciamento contribui para que o paciente tolere por mais tempo o tratamento. Além disso é necessário que uma equipe multidisciplinar explique tudo ao paciente.
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