ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E ESPACIAIS DA DENGUE NO NORDESTE DO BRASIL, NO PERÍODO DE 2016 A 2020

  • Autor
  • Filipe Pinto de Oliveira
  • Co-autores
  • Emanuela de Aguiar Correia , Marília Leite de Menezes , José Aníbal Costa Marcolino Gomes Filho , Raizza Barros Sousa Silva
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A dengue é uma doença tropical negligenciada que se constitui como um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. Embora seja objeto de vários estudos, há uma escassez na literatura científica atual sobre a caracterização epidemiológica e espacial da dengue no Nordeste brasileiro. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico e a distribuição espacial da dengue na região Nordeste brasileira entre os anos de 2016 a 2020. MÉTODO: Através deste estudo ecológico descritivo investigaram-se os padrões epidemiológicos e espaciais dos casos prováveis de dengue, notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2016 a 2020, no Nordeste do Brasil. As variáveis estudadas foram: unidade federativa de residência, mês e ano do 1º sintoma, sexo, raça, faixa etária, critérios confirmatórios, classificação final e evolução. Para cada parâmetro avaliado foi realizado o cálculo da frequência relativa dos dados. RESULTADOS: No período do estudo, foram registrados 833.996 casos de dengue em residentes da região Nordeste. Observou-se que Bahia (28,45%) foi o estado com o maior número de casos, enquanto que Sergipe (1,45%) apresentou o menor quantitativo. Porém, os estados do Rio Grande do Norte (716,18) e Paraíba (374,73) apresentaram as maiores incidências por 100.000 habitantes. No que tange ao ano e ao mês do 1º sintoma, 2016 (38,31%) e maio (15,96%), respectivamente, foram os de maiores registros. Foi detectado que a maior parte dos indivíduos são do sexo feminino (56,03%), pardos (52,43%) e com idade entre 20 e 39 anos (37,23%). Notou-se que 43,31% dos casos foram diagnosticados através da clínica e epidemiologia, 56,40% foram classificados como dengue e variações e 50,57% evoluíram para cura. CONCLUSÃO: Com base na análise dos dados infere-se que a dengue esteve presente em todos os estados da região Nordeste entre os anos de 2016 a 2020, porém de forma heterogênea, o que demonstra a necessidade de implementar ações de controle e prevenção, tendo como base os mais expostos e suscetíveis.

  • Palavras-chave
  • Aedes aegypti, Doenças Negligenciadas, Saúde Pública.
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