INTRODUÇÃO:
A apendicectomia é a causa mais comum de cirurgia abdominal em todas as faixas etárias, sendo também a mais frequente nas situações de emergência. Aproximadamente 7-10% da população desenvolve apendicite aguda, tendo incidência máxima na segunda e terceira década de vida.
OBJETIVO:
O objetivo principal desse trabalho é comparar os dois métodos de apendicectomia que podem ser realizados, avaliando os custos-benefícios e as vantagens da abordagem laparoscópica.
MÉTODO:
Realizada a partir de artigos pesquisados nos bancos de dados Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde e Pubmed, utilizando os descritores: apendicectomia laparoscópica, apendicectomia laparotômica.
RESULTADOS:
A apendicectomia aberta tem sido padrão-ouro no tratamento de pacientes com apendicite aguda há mais de um século, mas a eficiência e superioridade da abordagem laparoscópica em comparação a técnica aberta são objetos de muitos estudos hoje em dia. Há evidências de que o mínimo de trauma cirúrgico por via laparoscópica resultou em menor permanência hospitalar, menos dor pós-operatória, tolerância alimentar precoce, retorno mais rápido às atividades diárias e menor taxa de infecção da ferida, mas em contrapartida, os custos hospitalares são um pouco mais altos. O tempo de internação representa um fator crítico que influencia diretamente a economia e o bem-estar do paciente.
CONCLUSÃO:
Contanto que a experiência e o equipamento cirúrgicos estejam disponíveis, a laparoscopia pode ser considerada segura e igualmente eficiente em comparação a laparotomia e deve ser realizada como procedimento inicial de escolha na maioria dos casos de suspeita de apendicite.
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