A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE SOB CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA - UMA REVISÃO DE LITERATURA

  • Autor
  • Rayane Pereira Vogado
  • Co-autores
  • Agda Lorena de Souza Oliveira , Mariana Alves e Cruz , Marília Milena Andrade Rodrigues , Verônica Braga Garcia
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO: Indivíduos com transtorno do espectro autista (TEA) são mais propensos a permanecer dependentes de cuidados ao longo da vida. O diagnóstico prematuro é, portanto, fortemente encorajado, devido as evidências crescentes de efeitos positivos da intervenção precoce sobre o neurodesenvolvimento. OBJETIVO: Evidenciar o impacto positivo de estratégias para prevenir e intervir precocemente sob os excessos e déficits comportamentais associados ao TEA, com vistas à redução do nível de dependência e deficiência da criança em habilidades adaptativas, educacionais e comportamentais. MÉTODO: Realizou-se busca na base de dados PubMed, e Google Acadêmico, utilizando os descritores “Autism Spectrum Disorder”, “Early Intervention” e o operador boleano “AND”. Sendo incluídos artigos completos em língua inglesa, publicados no ano de 2020. Considerou-se critérios de inclusão: publicações coerentes ao período indicado, dados e arguições; de exclusão: dados incompletos ou que não englobavam de maneira pertinente o tema. RESULTADOS: Os efeitos positivos da intervenção prematura sob o TEA devem-se, sobretudo, a neuroplasticidade precoce. O período que compreende o nascimento aos 3 anos de idade é considerado uma fase neuroplástica de pico, devido à alta taxa de formação sináptica. Como o cérebro humano não é funcionalmente maduro no nascimento, requer extensa interação com o ambiente – experiências - para formar conexões sinápticas elaboradas e desenvolver especialização cortical, em combinação com a neuromaturação geneticamente programada. Ademais, estudos revelam que crianças diagnosticadas entre as idades de 25 e 41 meses são mais prejudicadas nas medidas de funcionamento cognitivo, adaptativo e social do que suas contrapartes diagnosticadas com TEA mais precocemente. CONCLUSÃO: A intervenção precoce no TEA pode ser considerada experiência capaz de moldar e até mesmo corrigir padrões em formação. Deve-se, portanto, incentivar os cuidadores a buscar avaliação diagnóstica diante de um resultado de triagem inicial positivo, para garantir a tempo diagnóstico e tratamento.

     

  • Palavras-chave
  • Transtorno do Espectro Autista, Intervenção Médica Precoce.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Revisão de literatura
Voltar Download
  • Relato de caso ou de experiência
  • Estudo original
  • Revisão de literatura
  • Estudo original
  • Revisão de literatura
  • Estudo epidemiológico
  • Relato de caso
  • Relato de experiência
  • Avaliação pré clínica
  • Avaliação clínica

Comissão Organizadora

Comissão CIS

Comissão Científica