Sífilis Adquirida no Estado de Goiás em 2020: Uma Análise Espacial

  • Autor
  • Giovanna Giulia de Carvalho Amoroso
  • Co-autores
  • Cristiely Oliveira Caixeta de Sousa , Gabriela Ribeiro Barbosa , Ana Lúcia Osório Maroccolo de Sousa
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível curável de grande impacto na saúde pública. Em 2019, foram registrados 152,915 casos no Brasil. Descrever os padrões existentes nos dados espaciais é relevante, pois possibilita o direcionamento de políticas públicas no combate a essa doença. OBJETIVO: Realizar a análise espacial da incidência de sífilis adquirida no estado de Goiás no ano de 2020, por meio da produção e interpretação de mapas coropléticos, do cálculo do Índice de Moran Global e Índice de Moran Local e do cálculo das taxas bayesianas empíricas. MÉTODO: Estudo analítico do tipo ecológico. Foram coletados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação no site DataSUS dados relativos ao número de casos de sífilis adquirida e à população de cada município de Goiás no ano de 2020. Esses dados foram tabulados no Excel, onde calculou-se a taxa de incidência anual por 100.000 habitantes. No software TerraView, com o uso das malhas digitais disponíveis no site do IBGE, construiu-se mapas coropléticos. Para a análise descritiva utilizou-se agrupamento em quantis. Para a análise exploratória utilizou-se a associação espacial global (Índice de Moran) e local (LISA MAP), como também o diagrama de espalhamento de Moran (BOX MAP). RESULTADOS: Em 2020, foram notificados 1976 casos de sífilis adquirida no estado de Goiás. A taxa de detecção foi de 27,77% a cada 100.000 habitantes. A análise por quantil revelou, dos 246 municípios, 123 estão na faixa de incidência entre 0 e 2,14%, 62 entre 2,14% e 19,73% e 61 entre 19,73% a 93,1%. As maiores incidências acumularam-se ao redor do Distrito Federal e no sudoeste do Estado. O Índice de Moran Global foi de 0,048 e o p-valor de 0,12, estatisticamente não significativo. A análise por valor único e atributo BoxMap registrou 51 municípios na faixa Q1; 85 municípios em Q2; 32 municípios em Q3 e 78 municípios em Q4. A taxa bayesiana empírica revelou padrões espaciais entre 30% e 80% nas regiões norte, sudoeste, centro sul, região metropolitana e entorno do Distrito Federal. CONCLUSÃO: A análise descritiva revela 25% dos municípios na faixa de alta incidência de sífilis. Na análise exploratória, 51 municípios representam os aglomerados de alto risco. Não foi encontrado existência de correlação espacial. A subnotificação de casos representa uma limitação do estudo.

     

  • Palavras-chave
  • Sífilis, Infecções por Treponema, Doenças Sexualmente Transmissíveis, Saúde Pública, Epidemiologia.
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