Frequência da Prática de Aleitamento Materno no Puerpério e Sexto Mês de Vida
INTRODUÇÃO
O leite humano apresenta superioridade a qualquer outro tipo de leite. É recomendado pelo Ministério da Saúde que o aleitamento materno seja até os seis meses exclusivamente, e que continue sendo ofertado, após o início da alimentação complementar até os dois anos ou mais.
OBJETIVO:
Avaliar a frequência da prática de aleitamento materno no puerpério e no sexto mês de vida do bebê.
MÉTODO:
Estudo descritivo, transversal realizado na cidade de Araçatuba-SP com 10 puérperas com até 15 dias pós parto e 15 lactantes cujos filhos possuíam seis meses de vida. As participantes foram questionadas sobre a frequência do número de mamadas ao longo do dia e também, se estavam oferecendo outro tipo de leite, fórmula infantil ou outro alimento. Os resultados foram avaliados através de frequência relativa (%). Projeto autorizado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP, número 3.662.275.
RESULTADOS:
Das puérperas entrevistadas, 10% amamentam de 16 a 20 vezes no dia, 40% de 14 a 16 vezes; 20% de 12 a 14 vezes e 30% de 10 a 12 vezes. Entre as lactantes com bebês com de 6 meses de vida 53,3% amamentavam de 10 a 12 vezes; 6,7% 12 a 14 vezes; 26,7% de 8 a 10 vezes, 6,7% de 6 a 8 vezes e 6,7% de 4 a 6 vezes. Nenhuma delas estava amamentando de 16 a 20 vezes por dia aos seis meses pós-parto. 100% das puérperas estavam em aleitamento exclusivo. No grupo das lactantes notou-se que 68,7% haviam iniciado a alimentação complementar, enquanto 31,3% não haviam iniciado, porém, referiram que em breve iriam fazer.
CONCLUSÃO:
Observa-se que a maior frequência de mamadas de bebês com até 15 dias pós-parto foi de 16 a 20 vezes, enquanto nos com seis meses de vida foi de 8 a 10 vezes, demonstrando uma diminuição nas mamadas ao longo do tempo, o que é compatível com o início da alimentação complementar.
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