Introdução: A utilização do bisturi elétrico diminui o tempo cirúrgico e sangramento, sendo rotineiramente utilizado pelos cirurgiões. Por outro lado, forma-se a fumaça cirúrgica que é constituída por vapor de água, vírus, bactérias e material de células sanguíneas, que ao serem inalados podem trazer riscos. Objetivo: Analisar os riscos apresentados por profissionais expostos à fumaça cirúrgica. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada através dos bancos de dados da Literatura Latino Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), da Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e PubMed, na língua inglesa e portuguesa, utilizando os descritores: inalação da fumaça cirúrgica, riscos da fumaça cirúrgica. Resultado: A fumaça cirúrgica pode trazer diversos riscos para a saúde, acarretando sintomas como cefaléia, náusea, vômito, irritação dos olhos e sensação de corpo estranho na faringe seguida de ardência. Já a exposição a longo prazo, pode favorecer o desenvolvimento de câncer, doenças neurológicas, doenças cardíacas e respiratórias. Um dos principais meios para evitar a inalação da fumaça é a utilização devida da máscara e a presença de exaustores nas salas cirúrgicas. Entretanto, a maioria das salas possuem somente uma porta de acesso única e um ponto de ar-condicionado central e individual, não havendo exaustores. Conclusão: A fumaça cirúrgica pode trazer riscos para os profissionais do centro cirúrgico que estão diretamente expostos a essas partículas. Desta forma, os profissionais que participam dos procedimentos, devem buscar conhecimento sobre o assunto e fazer o uso de equipamentos de proteção individual.
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