INTRODUÇÃO:
As mulheres iguais ou acima de 60 anos passam por discriminações e/ou preconceitos sexistas, tendo em vista as errôneas noções sociais de assexualidade na velhice. Assim, a mulher idosa enfrenta não só o preconceito da sexualidade na senilidade como as consequências de sua invisibilidade sexual.
OBJETIVO:
O presente estudo buscou relacionar a sexualidade na senilidade e sua invisibilidade na sociedade.
MÉTODO:
Trata-se de uma revisão de literatura, baseada na seleção de 12 artigos, em inglês e em português, publicados entre 2016 a 2020, mediante busca nas bases de dados “SciELO” e “Scholar Google”, utilizando-se os descritores “Idoso”, “Doenças Sexualmente Transmissíveis” e “Sexualidade”.
RESULTADOS:
Durante o processo de envelhecimento ocorrem diversas alterações da resposta sexual. Essas alterações ocorrem, sobretudo, nas mulheres devido as mudanças hormonais que ocorrem no período do climatério, gerando uma queda do interesse sexual. Embora comprovado que a sexualidade seja um fator importante para uma boa qualidade de vida na velhice, o estereotipo de improdutividade vinculado aos idosos faz com que esse público sinta vergonha e dificuldade para abordar a sua sexualidade até mesmo nas consultas médicas favorecendo uma vulnerabilidade cada vez mais prevalente desse público à ISTs. Assim, a negligencia social fruto da rejeição e ridicularização da sexualidade das idosas, torna esse tema um tabu, causando sofrimento emocional e sentimento de desvalorização para essas idosas.
CONCLUSÃO:
Conclui-se que a sexualidade na mulher idosa ainda é permeada por vários preconceitos, resultando em negligencia social com esse público. Todavia, o assunto deve ser tratado com naturalidade e abordando assuntos como ISTs.
Palavras-chave:
Envelhecimento. Sexualidade. Idoso. Mulheres
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