INTRODUÇÃO
A demência vascular é o segundo tipo de demência mais prevalente, tendo como principal fator desencadeante o acidente vascular encefálico. Nessa vertente, os principais fatores de risco para o desenvolvimento desta neuropatia estão relacionados com comorbidades comuns como hipertensão e obesidade.
OBJETIVO
Demonstrar por meio de revisões de literatura, o potencial aumento dos índices de demência vascular, devido ao crescimento de seus fatores de risco na população.
MÉTODO
Foi realizado um estudo baseado em revisão de literatura, utilizando palavras chaves como “demência vascular”, “fatores de risco”, “acidente vascular encefálico”, “hipertensão” e “obesidade” nas bases de dados SCIELO, PubMed e Google Acadêmico. Adotou-se como critérios de inclusão artigos publicados nos últimos 10 anos, escritos nos idiomas inglês e português.
RESULTADOS
A demência vascular é uma neuropatologia que acontece posteriormente há um episódio de AVE. Assim, os fatores de risco para o seu surgimento incluem a obesidade e hipertensão, sendo o aumento dessas comorbidades o principal fator que potencializa a maior prevalência desse problema cognitivo. Estudos com dados aferidos da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, demostrou que em uma amostra de 59.402, as prevalências de obesidade foram de 16,8% para homens e 24,4% para mulheres, o que revelou um aumento desses índices. Além disso, a Organização Mundial da Saúde estima um acréscimo do percentual de hipertensos de 25% em 2000 para 29% da população mundial em 2025, fator esse de risco para AVE e impacto no maior número de pacientes com demência vascular, com perda de cognição e função motora.
CONCLUSÃO
Portanto, evidencia-se que a demência vascular é uma neuropatia com uma perspectiva de aumento de sua incidência, devido ao acréscimo dos seus fatores de risco, resultante de um maior índice de obesos e hipertensos na população.
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