INTRODUÇÃO:
O Cloridrato de metilfenidato, conhecido comercialmente por Ritalina, é utilizado no tratamento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Por melhorar a concentração, foco e atenção, é usado, sem prescrição médica, por estudantes para melhoria do desempenho intelectual.
OBJETIVO:
Analisar o perfil de estudantes da área de saúde que se automedicam com o cloridrato de metilfenidato.
MÉTODO:
Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura (RI), realizada a partir da base de dados Pubmed, utilizando as palavras-chave: self-medication, methylphenidate and medical students, incluídos artigos em português e inglês, sem definição de recorte temporal, para análise ampla do tema. Foi realizada a leitura dos títulos e resumos dos trabalhos encontrados. Foram excluídos os artigos cujo tema não se refere ao tema central desta pesquisa, obtendo 5 artigos na composição da amostra desta Revisão. A interpretação dos resultados foi baseada nos dados evidenciados nos artigos incluídos na RI com o conhecimento teórico disponível sobre o tema.
RESULTADOS:
A automedicação de Cloridrato de metilfenidato é frequente entre estudantes, especialmente da área da saúde, que visam aumentar a performance cognitiva e, por conseguinte, aprimorar os estudos. A maioria dos acadêmicos que começam a utilizar esse composto é motivada pela promessa de melhoria da concentração, mas somente 1/4 deles o fazem com prescrição médica. Destes, 26% relatam ter repassado ou vendido sua medicação. No geral, o uso inadvertido da substância é prevalente em homens, entre 24 e 30 anos, e, em 32% dos casos, é por recomendação de amigos. Os estudos indicam que o desejo de experimentar os benefícios do metilfenidato é alto, sendo que o fator impeditivo varia entre a acessibilidade ao fármaco e ao medo de possíveis efeitos colaterais.
CONCLUSÃO:
A partir da análise do perfil de estudantes da área da saúde que se automedicam com Cloridrato de metilfenidato, medidas devem ser tomadas para conscientização e triagem desse público sobre os efeitos colaterais e implicações do uso sem prescrição.
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