INTRODUÇÃO
Hipertermia Maligna é uma enfermidade hereditária. Suas crises expressam uma superatividade de canais de cálcio decorrente da administração de anestésicos inalatórios e succinilcolina. A execução de testes pré-anestésicos é necessária para que crises de HM sejam evitadas em pacientes susceptíveis.
OBJETIVO
Expor a necessidade da realização de testes prévios, a fim de minimizar os casos em que a administração de um anestésico resulte, como um fator desencadeante, em episódios de Hipertermia Maligna (HM). Isso porque, em casos mais graves, a crise de HM pode causar insuficiência cardíaca congestiva.
MÉTODO
Este resumo representa uma revisão de literatura realizada com o uso de artigos encontrados na base Scielo e na Pubmed durante a utilização dos descritores “Hipertermia Maligna”, “Anestesia” e “Anestésicos Inalatórios” - todos estes estão presentes na classificação dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs). Essa pesquisa encontrou 23 artigos, na janela temporal de 7 anos, entre o período de 2015 e 2021. Dentre eles, foram selecionados 8 artigos para a confecção do presente estudo com os critérios de adequação ao tema e aos objetivos propostos.
RESULTADOS
A Hipertermia Maligna, como um risco iminente em pacientes susceptíveis, conta com a necessidade de exames prévios, com o intuito de estudar anestésicos mais seguros e funcionantes a esses indivíduos. A justificativa para essa premissa se deve à rápida evolução dessa síndrome, acarretando desde espasmos musculares até edema muscular profundo e isquemia intestinal. Como exames prévios podem ser citados: anamnese completa com foco nos familiares, tendo em vista a hereditariedade da HM; além da biópsia muscular, a fim de observar a reação da célula muscular do indivíduo a fármacos relacionados aos compostos desencadeantes.
CONCLUSÃO
Portanto, após a observação e o aprofundamento nos aspectos moleculares e clínicos da Hipertermia Maligna, é perceptível a importância dos exames prévios acerca dessa síndrome. Tal conjuntura se resume à necessidade de minimizar riscos de agravamento nas manifestações clínicas dos pacientes.
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