Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica Associada à COVID-19: uma Revisão Integrativa.

  • Autor
  • Giovana Suassuna Fontes
  • Co-autores
  • Nalianna Alcântara de Queiroz , Rogério Fagundes Vicente , Giovanna Maria de Oliveira Tomé , Ludmila Pavlik Haddad
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO:

    A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), associada à COVID-19, é uma síndrome clínica grave que afeta crianças e adolescentes. Ela foi primeiramente descrita após o início da pandemia da COVID-19, o que mostra as consequências da doença nessas idades e os novos desafios impostos.

    OBJETIVO:

    Descrever como a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica afeta as crianças e adolescentes, relatando os principais achados clínicos que são importantes para o reconhecimento dessa condição e seu impacto na saúde destes.

    MÉTODO:

    Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada após pesquisa no banco de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), por meio dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Coronavirus infections”, “Children” e “Syndrome”, com base na pergunta norteadora: “Quais as principais manifestações da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica pós-COVID-19?”. Foram incluídas nesse trabalho apenas pesquisas originais e indexadas entre 2016 e 2021 sob a forma de artigo completo, sendo excluídos estudos sem disponibilidade em língua inglesa ou portuguesa e cujos resumos não respondessem à pergunta norteadora. A partir desses critérios, foram selecionados 15 (quinze) artigos originais.

    RESULTADOS:

    As manifestações mais comuns foram as abdominais e as cardiológicas, além de febre persistente, presente em todos os pacientes de seis pesquisas. As principais ocorrências abdominais foram náuseas, vômitos e dor, enquanto as cardiológicas envolveram, sobretudo, miocardite, disfunção ventricular e anormalidades coronarianas, em especial o aneurisma coronariano. Em sete estudos, os marcadores inflamatórios – como a proteína C reativa, troponina e a proteína natriurética tipo B, marcadora de insuficiência cardíaca – estavam elevados. Também decorrentes da COVID-19, foram citados a doença de Kawasaki, choque e derrame pleural. A incidência da SIM-P variou de 9% a 79,48% e todos os pacientes haviam tido algum contato com o SARS-CoV-2. Em geral, a mortalidade foi baixa, não ultrapassando 4,54%.

    CONCLUSÃO:

    Diante disso, conclui-se que a SIM-P compreende, sobretudo, febre persistente, sintomas abdominais e disfunções cardiológicas. Assim, por se associar à COVID-19, torna-se importante reconhecer os principais achados clínicos e a gravidade da doença e de suas consequências mesmo em crianças e jovens.

  • Palavras-chave
  • Saúde da Criança, Saúde do Adolescente, Síndrome, Pandemia, Infecções por Coronavírus.
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