INTRODUÇÃO:
A espiritualidade diz respeito à busca individual pelo sentido da vida e pode ser desenvolvida, por exemplo, na religião e na família. A espiritualidade auxilia um paciente a enfrentar uma doença crônica, melhora a relação médico-paciente e promove maior conforto no entendimento da doença.
OBJETIVO:
Analisar a relação entre qualidade de vida, espiritualidade e doenças crônicas e, dessa forma, incentivar uma produção científica que aborde a importância da Espiritualidade na Medicina.
MÉTODO:
Realizou-se pesquisa nas bases PubMed, Google Scholar e SciELO, utilizando-se os termos “espiritualidade”, “qualidade de vida” e “doenças crônicas”. Incluíram-se estudos originais e revisionais, publicados entre 2006 e 2020, resultando em 17 artigos.
RESULTADOS:
Há correlações estatísticas positivas entre espiritualidade e a qualidade de vida dos pacientes crônicos, entretanto, esses benefícios variam de acordo com o indivíduo e a doença. A espiritualidade possibilita uma reorganização emocional e fisiológica desses enfermos, permitindo outra perspectiva em relação à patologia. Sabe-se que a espiritualidade é um recurso que alivia o sofrimento e que é fundamental no enfrentamento do prognóstico e dos novos desafios impostos pela doença, mas que nem sempre a relação entre a saúde físico-emocional e as crenças pessoais são identificadas e valorizadas pelos profissionais de saúde na clínica cotidiana. Visando as vantagens, o conhecimento pelo profissional da espiritualidade do paciente e de sua importância, permite um manejo melhor da doença.
CONCLUSÃO:
A espiritualidade é fundamental para a recuperação dos pacientes, uma vez que a esperança e o conforto emocional demonstram resultados satisfatórios no processo saúde-doença de enfermidades crônicas. Contudo, há necessidade de mais estudos que evidenciam como a espiritualidade atua na Medicina.
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