Medidas De Prevenção De Delirium Em Pacientes Pediátricos

  • Autor
  • Thais Azevedo Freire
  • Co-autores
  • Sarah Rhaquel Rodrigues Oliveira , Brunno Sena Bisinoto , João Baptista Carrijo
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO:

    Delirium de emergência (DE) é caracterizado como um distúrbio de percepção e agitação psicomotora no pós-anestésico, comum em crianças. Sua incidência varia conforme a idade, tipo de procedimento, fatores psicológicos e farmacológicos. Já o fator de risco é correlacionado principalmente com a dor.

    OBJETIVO:

    Elencar e comparar as medidas de prevenção do DE em pacientes pediátricos, devido ao potencial que a DE tem de causar lesões traumáticas, perda de acessos e curativos, além do estresse e ansiedade, que inclui tanto a família quando ao paciente pediátrico.

    MÉTODO:

    Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada a partir das bases de dados: SciELO, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os descritores utilizados foram selecionados mediante pesquisa no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola e são: “anestesia”, “pediatria”, “delírio”, “emergência” e “prevenção e controle”, e seus correspondentes em inglês e espanhol. Foram selecionados 20 artigos de relevância para o tema publicados entre 2011 e 2021, tendo como critério de exclusão os estudos que não possuíssem no mínimo 2 dos descritores.

    RESULTADOS:

    Observou-se duas formas de prevenção de DE: as intervenções farmacológicas e as não-farmacológicas. No primeiro grupo, ao comparar o uso de dextamedomidina e midazolam, eles tiveram a mesma eficácia em prevenir DE, exceto quando usado dextamedomidina intranasal, em que a eficácia de midazolam oral foi inferior. Já o propofol, é mais eficaz que o fentanil, entretanto, houve divergência sobre seu tempo de recuperação pós-anestésico. Já no segundo grupo, houve divergência quanto ao ponto de acupuntura do coração 7, em que somente a estimulação elétrica bilateral foi eficiente. Outras medidas eficazes são a gravação da voz da mãe ao acordar e distração interativa com jogos, sendo este mais efetivo que o midazolam oral.

    CONCLUSÃO:

    O DE é prevenível com tratamentos farmacológicos e não farmacológicos. Assim, destaca-se o uso de dextamedomidina, por seu potencial analgésico, visto que a dor pode levar a DE. Ademais, destaca-se a distração interativa com jogos para reduzir fatores psicológicos, que são gatilhos para DE.

  • Palavras-chave
  • Anestesia, Pediatria, Delírio, Emergência, Prevenção & Controle.
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