Abordagem Do Paciente Em Crise Hipertensiva Na Urgência e Emergência: Uma Revisão De Literatura

Abordagem Do Paciente Em Crise Hipertensiva Na Urgência e Emergência: Uma Revisão De Literatura

• Autor
• Andressa Lisboa de Carvalho Facundo
• Co-autores
• Anna Gabriela Figueiredo de Almeida , Izadora Barbosa Mendes , Ricardo dos Santos Lima Queiroga
• Resumo

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  INTRODUÇÃO:

  A Sociedade Brasileira de Cardiologia define as emergências hipertensivas como situações clínicas, nas quais há aumento acentuado da pressão arterial juntamente com lesão de órgãos alvo e sintomas mais graves. Já nas urgências hipertensivas, não há lesão de órgãos alvo e os sintomas são mais leves.

  OBJETIVO:

  Esta revisão visa, através de evidências da literatura científica, o aprofundamento da temática, além de resumir toda a informação que foi lida sobre o fenômeno de maneira completa, proporcionando um maior conhecimento sobre a abordagem de paciente em crise hipertensiva na urgência e emergência.

  MÉTODO:

  Procurou-se nos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) as palavras “crise”, “hipertensiva”, “urgência” e “emergência”. Após serem encontradas, realizou-se pesquisa de revisão integrativa com base nos artigos científicos indexados na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) utilizando a busca avançada com o uso de “crise hipertensiva” AND “urgência” AND “emergência”, aparecendo 64 resultados. A seleção foi realizada por critérios de exclusão com a aplicação de filtros, sendo eles: “texto completo” e base de dados “LILACS”. Assim, foram mostrados 20 artigos abordando o tema proposto.

  RESULTADOS:

  Algumas das condutas tomadas consistem em obter informações sobre uso de drogas, presença de oligúria ou hematúria para investigação de comprometimento renal, aferição da PA com manguito adequado, exame físico voltado para palpação de pulsos, ausculta pulmonar e cardíaca e exame de fundo de olho. Em pacientes previamente hipertensos, deve-se investigar controle pressórico prévio e medicações em uso. O tratamento consiste na hospitalização dos pacientes, que precisam ser transferidos para Unidade de Terapia Intensiva para devida monitorização dos sinais vitais, redução de 10% a 20% da PA em até 1 hora, além da manutenção da volemia. Os fármacos parenterais mais usados em condutas terapêuticas da crise hipertensiva são: nitroprussiato de sódio, nitroglicerina, betabloqueadores e hidralazina.

  CONCLUSÃO:

  Por fim, a crise hipertensiva deve ser priorizada, pois quanto menor o tempo de identificação e tratamento, menor a probabilidade de lesar ou deteriorar o órgão-alvo. Para isso, é necessário desenvolver rotinas, convênios, fluxograma de atendimento e normas, facilitando a abordagem do paciente.

  Palavras-chave:

  Crise. Hipertensiva. Urgência. Emergência.

• Palavras-chave
• Crise. Hipertensiva. Urgência. Emergência.
• Modalidade
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• Revisão de literatura

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