INTRODUÇÃO:
A sedação paliativa consiste no uso de medicamentos sedativos para reduzir o nível de consciência e assim atenuar sintomas refratários em pacientes no final da vida. Logo, contribui para oferecer menos desconforto para aqueles que estão enfrentando a terminalidade.
OBJETIVO:
Identificar como a prática da sedação paliativa pode trazer mais conforto a pacientes em estado terminal.
MÉTODO:
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, embasado em 12 artigos. A busca pelos estudos foi realizada utilizando as bases de dados no formato online: National Library of Medicine (PubMed), Literatura Internacional em Ciências da Saúde (Medline) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Para a busca foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Cuidados Paliativos” e “Doente terminal”, “Sedativos”, sendo combinados com os operadores booleanos “and” e “or para a refinar a procura dos artigos. Ademais, foram incluídos estudos de 2017 a 2020, excluindo revisões e artigos que não trouxeram de forma evidente seus resultados.
RESULTADOS:
A sedação contínua é comum em pacientes terminais que apresentam sintomas refratários a tratamentos de primeira escolha, contudo, esse alívio sintomático inclui a redução do nível de consciência, o que pode acarretar angústia para os familiares. A escolha de iniciar a sedação paliativa tem que ser tomada em conjunto, contando com a cooperação do paciente, equipe de saúde e dos familiares. Além disso, o ambiente em que receberá os cuidados também afeta como o paciente passará os seus últimos dias, por exemplo, levar o paciente para receber os cuidados paliativos em domicílio pode trazer vantagens, como menor uso de fármacos sedativos, em relação aqueles que vieram a óbito em ambiente hospitalar.
CONCLUSÃO:
O uso de sedação paliativa pode ser benéfico em pacientes que estão enfrentando o fim de vida e que apresentam sintomas refratários, pois pode oferecer uma morte mais confortável, logo, essa opção precisa ser mais difundida entre pacientes e familiares que estão vivenciando esse processo.
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