INTRODUÇÃO: Os Cuidados Paliativos (CP) surgem com uma filosofia humanitária de cuidar, por meio da equipe interdisciplinar, de pacientes e seus familiares que vivenciam a terminalidade. O enfermeiro atua junto com a equipe, de modo integral e holístico, atendendo às necessidades básicas do paciente e família. OBJETIVO: Compreender o processo de comunicação no exercício dos CPs pela equipe de enfermagem. MÉTODO: Realizou-se estudo de revisão bibliográfica com base em artigos científicos indexados na base de dados Scientific Eletronic Library Online datados no período de 2013 a 2018 utilizando os Descritores em Ciência e Saúde (DeCs): Cuidados Paliativos; Enfermagem; Equipe Interdisciplinar; Comunicação. No total, foram localizados 4 artigos deste intervalo temporal. Após a leitura global dos artigos, realizou-se a discussão e identificação da questão norteadora deste trabalho através da estratégia Paciente, Intervenção, Comparação e “Outcomes” (PICO). Desse modo, prosseguiu-se a elaboração do texto. RESULTADO: A assistência em CP, por se tratar de uma abordagem complexa que tem por finalidade atender as diversas dimensões do ser cuidado frente à doenças que ameacem a vida, prioriza uma equipe multiprofissional capaz de realizar um processo de comunicação efetivo na interface do paciente, sua família e a equipe de saúde. Nesse sentido, constata-se carência na graduação de enfermagem quanto a disciplinas obrigatórias relacionadas às habilidades de comunicação e aos CP, visto que ainda impera o modelo biomédico no currículo tradicional do curso. A literatura indica que o conhecimento no que tange à comunicação provém da própria prática profissional e não do processo teórico que antecede à atuação. CONCLUSÃO: A habilidade comunicação configura-se como um elemento essencial ao profissional de enfermagem que atua na assistência em CP, por conseguinte tal competência profissional precisa ser priorizada na graduação.
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