INTRODUÇÃO:
A medicina tradicional chinesa (MTC), é uma prática integrativa que possui como principais métodos terapêuticos a acupuntura e o uso de ervas medicinais. Essa prática é realizada no âmbito ambulatorial por diversos profissionais da área da saúde, como médicos e fisioterapeutas.
OBJETIVO:
O presente estudo tem por objetivo realizar um estudo quantitativo do uso do tratamento de medicina tradicional chinesa no Brasil, entre os períodos de março de 2011 à março de 2021.
MÉTODO:
Estudo epidemiológico do tipo descritivo e quantitativo com base na coleta de dados oriundos do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) presentes no DataSUS. Analisou-se o período de março de 2011 à março de 2021. Foram utilizadas as variáveis de quantidade aprovada por ano e região, caráter de atendimento, gestão e profissional.
RESULTADOS:
Conforme o DATASUS, registraram-se 13.650 aprovações de tratamento em MTC. Analisando a variável ano, obteve-se resultados em 2019 (8.377; 61,3%), 2020 (4.530; 33,2%), e 2021 (743; 5,4%), enquanto nas regiões, lidera o Sudeste (6.248; 45,7%), seguida pelo Sul (5.397; 39,5%), Centro-Oeste (1.680; 12.3%), Nordeste (284; 2,0%), e com os menores índices o Norte (41; 0,3%). Quanto ao caráter de atendimento, detectou-se caráter eletivo (13.647), de urgência (2) e em acidente no local de trabalho ou a serviço da empresa (1). Na variável gestão, evidenciou-se o Pacto de Gestão (13.650). Averiguando a produção por profissional, os maiores números são dos fisioterapeutas (6.582), profissional da educação física (1.307), nutricionistas (1.144), somando 66,17% do total.
CONCLUSÃO:
Conclui-se que o tratamento em MTC foi realizado apenas a partir de 2019, sendo mais prevalente nas regiões Sudeste e Sul. Grande parte dos atendimentos ocorreram por caráter eletivo, pelo Pacto de Gestão, e pela prestação de serviços dos fisioterapeutas e profissionais da educação física.
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