INTRODUÇÃO:
O Papiloma Vírus Humano causa a transformação de queratinócitos normais em um estado maligno. Especialmente na cavidade oral e orofaringe foi atribuído ao HPV o rápido aumento desse carcinoma, principalmente em países de alta renda.
OBJETIVO:
O presente estudo teve como objetivo revisar na literatura o papel que o HPV pode desempenhar no câncer orofaríngeo, bem como suas possiblidades terapêuticas.
MÉTODO:
Revisão de literatura fundamentada nas bases de dados PubMed e Scielo, com os descritores “HPV”, “Câncer orofaríngeo”, “possibilidades terapêuticas”. Foram selecionados 3 artigos publicados nos anos de 2016, 2017 e 2019, na língua portuguesa e inglesa.
RESULTADOS:
Em um estudo realizado em 82 casos e idade média de 58 anos, sendo que 78% eram homens, relatou que a infecção por HPV aumenta a probabilidade de câncer orofaríngeo, como fatores de risco foram relatados o tabagismo e o consumo de álcool. Entretanto, metástases a distância em pessoas positivas para HPV não foram diagnosticadas. Um estudo comparou a radioterapia associada a cisplatina ou a cetuximabe em que participaram 334 pacientes, foi demonstrada a diferença de 2 anos de sobrevida para a radioterapia com cisplatina, porém o tratamento com cetuximabe não foi instituído. Acrescenta-se ainda, que a prevenção é de suma importância e interesse, sendo assim, vacinas profiláticas para o HPV podem prevenir o câncer orofaríngeo, no entanto, ainda não há consenso e afirmação para essa profilaxia.
CONCLUSÃO:
Em virtude dos resultados obtidos acerca da eficácia das estratégias avaliadas, será necessária a realização de estudos aprofundados a fim de esclarecer tratamento e prevenção vacinal para o CA orofaríngeo por HPV, haja vista as diferenças epidemiológicas das infecções genitais e orais.
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