TÍTULO
Adenocarcinoma Pancreático: Aspectos Epidemiológicos, Diagnóstico E Tratamento
INTRODUÇÃO
O câncer de pâncreas é considerado uma doença agressiva e de elevada morbimortalidade. O mau prognóstico se dá pela fase assintomática e descoberta em estágio avançado com metástases no diagnóstico. Por isso, torna-se importante analisar os fatores de risco predisponentes para sua detecção precoce.
OBJETIVO
Revisar os aspectos epidemiológicos, bem como métodos diagnósticos e tratamento do adenocarcinoma pancreático (AP).
MÉTODO
Trata-se de uma revisão de literatura realizada em bases de dados nacionais e internacionais, como SciELO e PubMed, em que foram selecionadas publicações dos últimos 5 anos com os descritores “câncer do pâncreas” e “adenocarcinoma pancreático”.
RESULTADOS
A incidência de AP mostra-se aumentada em países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. Fatores de risco modificáveis relacionados ao estilo de vida, como álcool, tabagismo, obesidade, fatores dietéticos e pancreatite crônica, demonstram um papel importante para desenvolvimento do tumor. Ademais, fatores de risco não modificáveis como a idade avançada, histórico familiar, predomínio no sexo masculino, etnia africana, diabetes e grupo sanguíneo A, AB ou B, possuem risco significativamente maior de desenvolvimento. A análise dos sinais e sintomas de forma isolada e dos marcadores tumorais (CA19-9) se mostraram limitados, sendo utilizados exames de imagem para o diagnóstico. A única alternativa com chance de cura é o tratamento cirúrgico através da ressecção do tumor.
CONCLUSÃO
Apesar dos avanços atuais, os AP ainda cursam de maneira rápida e letal. Com isso, o diagnóstico precoce e a abordagem terapêutica ainda configuram desafios para a sociedade médica.
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