INTRODUÇÃO
A pandemia do COVID-19 lançou vários desafios à sociedade e seus efeitos originaram diversos transtornos à população. A indispensabilidade do isolamento social, como meio de contenção a transmissão do vírus, desencadeou ao mundo, o desafio de lidar com sentimentos de angustia, medo e ansiedade.
OBJETIVO:
Reunir evidências científicas a respeito dos principais desdobramentos da ansiedade em tempos de COVID-19.
MÉTODO:
Pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados Pubmed, Scielo e Lilacs, por meio dos descritores da área de saúde (DeCS): “ansiedade”, “isolamento social” e “pandemia”, foram selecionados 109 artigos. Após a leitura dos títulos foram separados apenas 23 artigos que abordavam como tema principal o impacto da COVID-19 na saúde mental. Finalizado a leitura do resumo, foram selecionados apenas 17 estudos para leitura íntegra.
RESULTADOS:
Diante da análise dos artigos selecionados, os resultados apontaram uma mudança brusca no comportamento das pessoas perante o isolamento social, passando a usar mais as redes sociais e ficando mais suscetíveis ao excesso de notícias sobre a pandemia, consequentemente tendo um aumento impactante nos sintomas de ansiedade e depressão, sendo mais frequente em pessoas mais jovens, mulheres e profissionais de saúde que lidam diretamente com a COVID-19.
Contribuíram para o aumento dos casos de ansiedade, o medo de se contaminar e infectar os familiares, a forma errônea de se protegerem, o fato de estar lidando com mortes de pessoas próximas e principalmente a preocupação com perda de emprego. Com isso, observamos também uma maior procura pelos profissionais da área da saúde mental.
CONCLUSÃO:
Concluiu-se que as mudanças de hábitos que alteraram a rotina associada ao isolamento foram fatores relevantes nos sintomas de ansiedade. Destaca-se que essa é a realidade de muitos ao redor do mundo e diante de tal, a alternativa é buscar encontrar o lado positivo dada a situação.
Palavras-chave:
Ansiedade. Isolamento social. Pandemia.
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