A Musicoterapia Como Tratamento Alternativo em Pacientes Oncológicos nos Cuidados Paliativos: Uma Revisão Literária
INTRODUÇÃO:
A musicoterapia define-se como uma abordagem adjuvante não farmacológica que consiste na utilização de música para promover o bem-estar integral e holístico. Em pacientes oncológicos tratados nos cuidados paliativos, avalia-se a efetividade desse tratamento sob o aspecto fisiológico e espiritual.
OBJETIVO:
Descrever e analisar o tratamento da musicoterapia em pacientes portadores de neoplasias nos cuidados paliativos.
MÉTODO:
O presente resumo constitui uma revisão literária, a qual foi norteada pela seguinte questão: “A musicoterapia como tratamento paliativo em pacientes oncológicos”. A base de dados escolhida foi a biblioteca virtual de saúde (BVS), na qual foi realizada a coleta de dados utilizando os descritores [(Cuidados Paliativos) AND (Musicoterapia) AND (Tratamento)], previamente consultados no DeCS. Após a busca avançada utilizando os filtros temáticos “Neoplasias” e “Cuidados em fim de vida”; filtragem por idioma (Sendo incluídos os artigos em português e inglês); filtragem por data de publicação (últimos 5 anos), foram encontrados 28 artigos completos. Após filtragem de leitura, restaram 13 artigos.
RESULTADOS:
De maneira geral, a literatura propõe que a musicoterapia atua de forma a diminuir o sofrimento físico, além de reduzir náuseas, ansiedade e depressão em pacientes oncológicos sob cuidados paliativos. Além disso, é válido destacar que a escolha da música para alguns pacientes possuía íntima relação com seus parentes próximos e com algumas situações que foram importantes ao longo de sua trajetória, transmitindo-lhes conforto psicológico e espiritual. Por meio da música, portanto, pôde-se identificar que os laços entre pacientes, familiares e equipe de saúde tornaram-se mais estreitos, favorecendo, assim, o processo de comunicação e expressão de emoções durante o processo de terminalidade da vida.
CONCLUSÃO:
São notórios os benefícios da musicoterapia nos cuidados paliativos de pacientes oncológicos, haja vista sua satisfação. Ademais, profissionais da saúde demandam saberes sobre a abordagem, garantindo-se assistência integral. Dessa forma, a prática é eficaz nos cuidados oncológicos de fim de vida.
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