INTRODUÇÃO: Hepatopatias são alterações morfofuncionais de parênquima hepático ou de árvore biliar. Acredita-se que as alterações hepáticas causadas pelo SARS-COV-2 decorrem do tropismo viral pelos receptores da Enzima Conversora de Angiotensina 2 expressos em colangiócitos e hepatócitos. OBJETIVO: Este trabalho visa ressaltar aspectos importantes a respeito da associação entre a COVID-19 e a injúria hepática em pacientes hepatopatas, visto que representa uma amostra populacional quantitativamente considerável e de maior vulnerabilidade diante do contexto pandêmico. MÉTODOS: Nesta revisão teórica foram utilizados trabalhos presentes na literatura publicados no período de 2019 a 2021, e consultadas as bases de dados virtuais: Scientific Electronic Library Online (SCIELO); Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); National Library of Medicine (NLM) e American Association for the Study of Liver Diseases. (AASLD). RESULTADOS: Os estudos apontam uma associação mais significativa da lesão hepática com os casos de COVID – 19 na sua forma grave. Portanto, foi retratado que a elevação das enzimas Aspartato Aminotransferase (AST) e Alanina Aminotrasnferase (ALT) podem refletir, além da hepatopatia base, a citopaticidade viral ou injúria imunológica decorrente da síndrome da liberação de citocinas. Dessa forma, destaca-se o aumento da descompensação de doenças hepáticas, assim como, o aumento da incidência de novas lesões no fígado em consequência tanto da aplicação de terapêuticas medicamentosas com potencial hepatotóxico, quanto da modificação citoplasmática dos hepatócitos e dos colangiócitos por ação direta do vírus. CONCLUSÃO:
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