INTRODUÇÃO:
Devido à epidemiologia e às manifestações clínicas da COVID-19, causada pelo SARS-CoV-2, a intubação traqueal se faz necessária em diversos pacientes, contudo o manejo das vias aéreas coloca em risco os profissionais. Portanto, técnicas como a sequência rápida de intubação são recomendadas.
OBJETIVO:
Evidenciar a importância da sequência rápida de intubação para o contexto da pandemia, tendo em vista a necessidade do monitoramento e cuidados rigorosos com o paciente, os aspectos de transmissibilidade da doença, como também a exposição dos profissionais da saúde frente ao manejo das vias aéreas.
MÉTODO:
Trata-se de uma revisão sistemática de literatura realizada na base de dados PubMed, por meio da utilização dos seguintes descritores: “COVID-19” e “Rapid sequence intubation”. Foram encontrados 21 artigos disponíveis, publicados nos anos de 2020 e 2021 e, dentre eles, 14 foram selecionados para compor esta revisão. O critério de seleção utilizado foi a adequação ao tema e objetivo propostos.
RESULTADOS:
Tendo em vista os aspectos epidemiológicos associados à COVID-19, constatou-se a alta transmissibilidade do vírus. As manifestações clínicas mais graves podem evoluir para síndrome do desconforto respiratório agudo, sendo necessário na maioria das vezes, o manejo das vias aéreas e a intubação endotraqueal para o estabelecimento da ventilação invasiva. Contudo, a transmissão se dá através de gotículas, contato e aerossóis naturais, sendo a IOT um procedimento que envolve as três vias. Assim, a técnica de sequencia rápida de intubação acontece em média de um minuto e consiste em pré-oxigenação, uso de drogas anestésicas, agentes e bloqueadores neuromusculares e intubação traqueal. É ideal para urgências, risco de aspiração e contenção de aerossóis liberados durante o processo tradicional.
CONCLUSÃO:
Dessa forma, a sequência rápida de intubação associada a outras medidas de proteção auxilia não só na maior possibilidade de sucesso no manejo e melhora dos pacientes, como também na contenção de infecções hospitalares, uma vez que há um aumento substancial do risco para profissionais da saúde.
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