Aspectos Epidemiológicos das Internações por Doença Hemolítica do Feto e do Recém-Nascido.

  • Autor
  • Thyara de Oliveira Pinto
  • Co-autores
  • Teresa Cristina Reinaldo Nunes , Nayla Meirelly Gomes Carvalho , Lícia Apoline Santos Marque , Nara Lívia Rezende Soares
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO:

    A Doença Hemolítica do feto e do recém-nascido (DHFRN) é uma afecção imunomediada decorrente da destruição dos eritrócitos do feto e/ou recém-nascido por anticorpos maternos. A doença resulta da incompatibilidade do grupo sanguíneo entre mãe e feto, seja do sistema ABO ou Rh.

    OBJETIVO:

    Analisar retrospectivamente a prevalência, o perfil epidemiológico e o caráter de atendimento em internações por doença hemolítica do feto e do recém-nascido, em hospitais de Teresina - PI, nos últimos 5 anos.

    MÉTODO:

    Trata-se de um estudo epidemiológico observacional descritivo, que avaliou a doença hemolítica do feto e do recém-nascido em Teresina-PI. Foram coletados dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), entre os períodos de janeiro de 2015 a março de 2021. Foram escolhidas como variáveis para análise o ano de atendimento, caráter de atendimento, número de internações devido a doença, sexo e raça dos pacientes. Os dados foram organizados em uma planilha eletrônica no programa Microsoft Excel®. Realizou-se a análise estatística descritiva, frequência absoluta e relativa.

    RESULTADOS:

    No período analisado, foram contabilizadas 85 internações por doença hemolítica do feto e recém-nascido. Destas, 40 (47%) foram recém-nascido do sexo masculino e 45 (52%) do sexo feminino. Quanto à raça dos pacientes, 1 (1,1%) era da raça branca e 1 (1,1%) da raça amarela, 2 (2,3%) recém-nascidos eram da raça preta, e 44 (51,7%) eram pardos, correspondendo a maioria da população em estudo. Porém, 37 (38,8%) dos casos não tiveram a raça identificada. No que se refere ao caráter de atendimento os 85 casos (100%) foram internados em caráter de urgência médica.

    CONCLUSÃO:

    A DHFRN é uma patologia grave, porém prevenível e com manifestações clínicas passíveis de tratamento. Como visto no atual estudo, a DHFRN ainda é uma doença vigente, apesar da possibilidade de prevenção. Esses dados servem de alerta para a importância de realizar e incentivar um pré-natal adequado.

     

  • Palavras-chave
  • Neonatologia, Pediatria, Anemia Hemolítica Adquirida
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