Introdução: A técnica de Lichtenstein surgiu em 1986 para correção das hérnias inguinais e, atualmente, vem perdendo espaço para abordagem laparoscópica. Com o propósito de definir o procedimento para melhor bem-estar do paciente, torna-se relevante compará-las, principalmente, no quesito dor pós-operatória. Objetivo: Comparar as técnicas de Lichtenstein e Laparoscópica quanto ao critério de dor no pós-operatório dos pacientes submetidos à cirurgia de hérnia inguinal. Método: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa qualitativa, realizada em maio de 2021, com finalidade descritiva de estudos nacionais e internacionais nas bases de dados Scielo e PubMed. A fórmula de busca foi composta pelas palavras-chave do trabalho, advindas dos Descritores em Ciências e Saúde (DeCS), juntamente com o operador booleano “AND”. O uso da fórmula resultou em 871 artigos nos últimos 5 anos, e após aplicação de critérios de inclusão e exclusão, restaram 42 artigos. Destes, 6 artigos foram selecionados manualmente por melhor se adequarem à temática proposta do trabalho. Resultados: A técnica de Lichtenstein apresenta custo e tempo operatórios mais atrativos no tratamento de hérnias inguinais. Por sua maior agressividade e por causar mais danos aos tecidos, promovem uma elevada incidência e intensidade de dor pós-operatória e crônica, sintomas de grande impacto na qualidade de vida dos pacientes que se submetem a esse tratamento. Nesse contexto, estudos mostram a abordagem laparoscópica cada vez mais eficaz quando comparada à técnica de Lichtenstein, embora taxas de recidiva sejam semelhantes, os pacientes apresentam nível de dor pós-operatória e crônica significativamente menor. Conclusão: O reparo laparoscópico demonstra-se mais vantajoso no que se refere à dor pós-operatória e crônica na correção de hérnias inguinais, quando comparada à técnica de Lichtenstein.
Palavras-chave:
Laparoscopia. Hérnia Inguinal. Hérnia