INTRODUÇÃO
SDRA tem quadro de exsudação alveolar, consequência do processo inflamatório, o que resulta em falência respiratória e gerou muitos óbitos na pandemia do COVID 19. A forma de combate encontrada, foi a adoção da posição em prona nesses pacientes, a fim de melhorar sua capacidade respiratória.
OBJETIVO:
Estudar os efeitos do posicionamento em prona no pacientes com Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto, decorrente da COVID-19.
MÉTODO:
Foi realizada uma revisão de literatura com busca no PubMed, usando os descritores “prone position AND COVID-19 ”, “posição prona e COVID 19” e “posição prona”, sendo achados 237 artigos. Como critério de inclusão, têm-se artigos de revisão publicados na íntegra, no idioma inglês e português no ano de 2020. Já como critério de exclusão, tem-se os artigos que não se encaixaram nos critérios de inclusão, que referenciam outra posição do paciente ou relacionaram com outra doença pulmonar (não associada à COVID-19.
RESULTADOS:
Os artigos analisados sugerem que posição supina do paciente subutiliza as regiões pulmonares dorsais. Por sua vez, a posição prona reduz os efeitos de compressão, pela uniformização da relação ventilação/perfusão, causando melhor perfusão alveolar, redistribuição da ventilação e de substâncias exsudativas alveolares, além de menores riscos de atelectasia. Em epítome, com a síndrome respiratória e os danos pulmonares causados pelo vírus SARS-CoV-2, é essencial que haja tal conduta para melhora do quadro clínico, sendo possível pela alta taxa de oxigenação e de trocas gasosas eficientes causadas pelos benefícios da pronação do paciente com COVID-19.
CONCLUSÃO:
Assim, evidencia-se a eficácia da utilização da posição prona no paciente com COVID-19 em detrimento da posição supina, em quadros graves de hipoxemia refratária à oxigenação e ventilação mecânica. Ademais, há de se fazer mais estudos na área a fim de melhorar a terapêutica para esses pacientes.
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