INTRODUÇÃO:
O AAA resulta de processo multifatorial que enfraquece e dilata a parede arterial, com alta mortalidade ao rompimento. Possui maior prevalência em homens maiores de 60 anos, quadro clínico oligossintomático e diagnóstico por imagem. O risco clínico e a anatomia interferem no tratamento.
OBJETIVO:
Comparar o reparo endovascular de aneurisma (EVAR) com a cirurgia aberta convencional no tratamento do AAA, evidenciando os benefícios e a repercussão prognóstica de cada medida terapêutica para o paciente, visando elucidar a indicação de cada procedimento.
MÉTODO:
Trata-se de uma revisão integrativa de literatura de 11 artigos científicos redigidos em língua inglesa e portuguesa, obtidos nas bases de dados PubMed e Scielo, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Aneurisma da Aorta Abdominal” e “Aortic Aneurysm, Abdominal and Vascular Surgical Procedures” entre os anos de 2015 e 2020. Foram excluídos artigos que não respondiam o objetivo em questão, não estivessem indexados nas plataformas científicas utilizadas e não estivessem dentro do período delimitado. O acréscimo de um artigo original de 2010 se deu por sua relevância para a comunidade científica. Os resultados desta pesquisa foram tabulados e comparados no Excel.
RESULTADOS:
As opções cirúrgicas para o tratamento do aneurisma abdominal são os reparos abertos e os reparos endovasculares. Ao se analisar essas duas técnicas de tratamento, pode-se observar uma mortalidade operatória e precoce até 30 dias cerca de três vezes maior de pacientes submetidos ao reparo aberto em relação a pacientes que foram submetidos ao reparo endovascular. Esse último, demonstra um benefício maior principalmente nos primeiro seis meses pós-cirúrgico em relação ao reparo aberto, não sendo mais observado após em média de três a quatro anos por demonstrar uma maior taxa de mortalidade pelo aneurisma. No entanto, as taxas gerais de complicações dos enxertos e reintervenções e os custos com os procedimentos endovasculares são mais expressivos do que nos reparos abertos.
CONCLUSÃO:
As cirurgias endovasculares possuem uma preferência maior pelos pacientes por ser menos invasivas. No entanto, os riscos e benefícios devem ser avaliados individualmente para cada paciente em uma análise a longo prazo, baseado na mortalidade, complicações, reintervenções e custos.
Comissão Organizadora
Comissão CIS
Comissão Científica