Os Efeitos Antineoplásicos das Estatinas no Tratamento do Câncer de Ovário: Uma Revisão de Literatura

  • Autor
  • Luiza Capanema Franco dos Santos
  • Co-autores
  • Ana Elisa de Oliveira Soares , Bruno Maurílio Tavares Faria , Laís de Melo Gontijo , Luis Felipe de Oliveira Soares
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO:

    As estatinas são medicamentos utilizados para prevenção de doenças cardiovasculares, devido a sua capacidade de reduzir os níveis plasmáticos de LDL-colesterol. Estudos indicam potenciais efeitos antitumorais, fazendo com que as estatinas sejam propostas para o tratamento do câncer de ovário (CO).

    OBJETIVO:

    O CO é caracterizado por alta taxa de mortalidade e baixa sobrevida. Assim, busca-se analisar os benefícios da terapêutica com estatinas para pacientes com CO e identificar os mecanismos de ação antineoplásicos.

    MÉTODO:

    Este trabalho foi desenvolvido nos moldes de uma revisão sistemática de literatura. Inicialmente, os artigos foram levantados através da base de dados U.S National Library of Medicine (PubMed). Para a busca, utilizou-se os descritores “Statin”, “Ovary Cancer” e “Treatment”. Essa pesquisa foi feita no mês de abril de 2021 e os filtros empregados foram: textos completos e gratuitos, publicados nos últimos 5 anos, nos idiomas Português, Inglês e Espanhol. Inicialmente, foram encontradas 19 publicações, sendo que todos os trabalhos cujo tema não contemplava o objetivo deste estudo foram excluídos da construção desta revisão.

    RESULTADOS:

    As estatinas atuam como inibidores competitivos da HMG-CoA redutase, enzima limitante da biossíntese do colesterol, responsável pela conversão de HMG-CoA em mevalonato. Ao interferir na via do mevalonato, as estatinas comprometeriam a formação de isoproteinodes envolvidos na ativação de proteínas G de sinalização Ras / Rho que estariam relacionadas a progressão tumoral. As estatinas também ativam mecanismos de sinalização, levando a apoptose, supressão de metástase e angiogênese em células in vitro, além de funcionarem como anti-inflamatórios e imunomoduladores. Observou-se maior taxa de sobrevida e menor risco de mortalidade em pacientes que utilizaram estatinas pós-diagnostico e possíveis efeitos protetores entre pré-usuários.

    CONCLUSÃO:

    A utilização de drogas não quimioterápicas como a estatina apresenta uma possibilidade de terapêutica adjuvante para pacientes com CO, sendo necessário outros ensaios clínicos para avaliar seu potencial junto à cirurgia ou à quimioterapia.

     

     

  • Palavras-chave
  • Hipolipemiantes. Neoplasias Ovarianas. Tratamento.
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