INTRODUÇÃO: As infecções do trato respiratório e a influenza podem executar um importante processo no aumento do risco de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral isquêmico, à curto prazo. E o SARS-CoV-2 é um patogênico que pode aumentar o dano miocárdico causado por uma infecção viral. OBJETIVO: Analisar a relação entra a Covid-19 e a hipertensão arterial, além de identificar as evidências clínicas. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de revisão literária, na qual foi realizada a partir da busca em bancos de dados como a Scientific Eletronic library Online (SCIELO) e na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS-Brasil). Para a pesquisa utilizou-se como descritor: “hipertensão” AND “Covid-19”, sendo os critérios de inclusão: idioma português e publicados entre os períodos de 2020-2021. RESULTADOS: Analisou que os pacientes hipertensos infectados pelo coronavírus exibe níveis baixos de linfócitos e possuem números de receptores para Enzima Angiotensina II maiores. Além disso, a correlação entre essas duas patologias ocorre porque o novo vírus entra na célula por meio do receptor da enzima conversora de angiotensina (ECA), mais especificamente ECAII. Com isso, pessoas com hipertensão arterial sistêmica apresentam níveis mais elevados desses receptores. Outrossim, pode-se concluir que a regulação positiva do ECAII mediada por bloqueadores do receptor da angiotensina e inibidores da enzima conversora da angiotensina podem aumentar a sensibilidade do vírus ao hospedeiro. CONCLUSÃO: Por fim, esse estudo demostrou que a relação entre Covid-19 e pacientes com hipertensão arterial sistêmica se deve ao fato de que a ligação entre o vírus e o receptor ECAII faz com que piore o prognóstico clínico.
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