Análise das Internações de Crianças e Adolescentes por Infecção Meningocócica na Região Nordeste entre os Anos de 2015 a 2020

Análise das Internações de Crianças e Adolescentes por Infecção Meningocócica na Região Nordeste entre os Anos de 2015 a 2020

• Autor
• Mariana Oliveira Abreu
• Co-autores
• Maria Luiza Carvalho Tavares , Keyse Mirelle Carregosa Ribeiro , Iara Santana Santos Carvalho , Mônica Melo Gomes de Nascimento
• Resumo

• Introdução: Causada pela bactéria Neisseria meningitidis, a Infecção Meningocócica é uma doença de alta mortalidade no Brasil e com notificação periódica de surtos. É transmitida por meio do contato direto com secreções nasais e da garganta. Meningite e sepse correspondem a maioria dessas infecções. Objetivo: Apresentar as características epidemiológicas das internações hospitalares de crianças e adolescentes, de 0 a 19 anos, por infecção meningocócica, em toda a região Nordeste, durante o período de 2015 a 2020. Método: Estudo observacional, transversal e retrospectivo a partir de dados presentes no Sistema de Informações em Saúde (DATASUS) sobre internações infanto-juvenis com utilização das variáveis ano de internação, Unidade Federativa, sexo, cor/raça e idade durante o período de Janeiro de 2015 a Dezembro de 2020. Resultados: No período analisado (2015-2020), na Região Nordeste, houveram 391 internações, sendo 219 (56%) pacientes do gênero masculino e 172 do feminino (44%). Dentre os Estados, a Bahia possui mais registros (111 casos - 28,3%) e Sergipe, menos (5 casos - 1,3%). Já se referindo à distribuição anual, 2017 é o ano com mais casos (82 casos - 21%) e 2020 com menos (36 casos - 9,2%). No que tange a faixa etária, os mais acometidos no período são os de 1 a 4 anos (101 casos - 25,8%), em segundo lugar os menores de 1 ano (88 casos - 22,5%), em terceiro, empatados os de 10 a 14 anos e 14 a 19 anos (68 casos - 17,4%) e, em último, os de 10 a 14 anos (66 casos - 16,9%). Por fim, no quesito raça/cor, a maioria se autodenomina parda (316 pacientes - 80,8%) e a minoria, preta (5 pacientes - 1,3%). Conclusão: No período, a Bahia é o Estado com mais internações. Ademais, não houve um padrão de crescimento ou declínio no número de casos ao longo dos anos e a incidência por faixa etária apresentou valores próximos, sendo 1 a 4 anos os mais atingidos. Já sobre raça/cor, a maioria se declara parda.

• Palavras-chave
• Estudo de Coorte. Internação Hospitalar. Infecções Meningocócicas.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
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