COVID-19 como causa da miocardite: uma revisão bibliográfica

  • Autor
  • Byanka Eduarda Silva de Arruda
  • Co-autores
  • Joana Angélica Rodrigues Rocha , Leticia Figueirôa Silva , Maria Gabriela Medeiros Cunha de Araújo , Guilherme Albuquerque Cavalcanti Mendes
  • Resumo
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    COVID-19 Como Causa De Miocardite: Uma Revisão Bibliográfica

    Introdução: A miocardite é definida como uma condição inflamatória do miocárdio que pode ter causas não infecciosas e infecciosas, sendo mais prevalente a viral. Entre os agentes viris, o coronavírus ganha importância no cenário atual. Objetivo: Analisar e descrever a relação entre a COVID-19 como causa para a miocardite, a partir do achado nos estudos e mecanismos fisiopatológicos descritos na literatura até o momento. Método: O estudo é uma revisão bibliográfica de caráter exploratório, qualitativo, realizado a partir da análise de artigos em inglês e português, entre 2020 a 2021, presentes nas bases de dados PUBMED, Scielo e LILACS com base nos seguintes descritores: “COVID-19” e “myocarditis”. Foram incluídos estudos do tipo artigo original, revisão sistemática, revisão de literatura e editorial publicados entre 2020 e 2021, com disponibilidade de texto completo em suporte eletrônico. Foram excluídas teses, anais de congressos e relatórios técnicos. A partir disso oram encontrados 732 resultados, dos quais 06 foram incluídos na revisão. Resultados: A injúria miocárdica é um achado frequentemente descrito e associado a quadros mais graves da COVID-19, com maior necessidade de suporte ventilatório e mortalidade intra-hospitalar. A fisiopatologia da miocardite pela COVID-19 não está totalmente estabelecida, mas se propõe que haja lesão direta pelo vírus, autoimunidade, imunomediação e aumento do estresse cardíaco. Os sintomas são semelhantes a outras infecções virais, porém, podem evoluir para dor torácica, arritmias e choque cardiogênico. Laboratorialmente, a troponina I é sugestiva, mas não é específica da miocardite, assim como, o BNP e o PCR. O ECG pode evidenciar a presença de complicações, assim como, ecocardiograma transtorácico auxilia na avaliação da função miocárdica e permite o seguimento à beira leito e tomada de condutas. Conclusão:  Embora a fisiopatologia não esteja completamente elucidada, a miocardite causada pela COVID-19 é um fator associado a maior mortalidade e, por isso, deve ser manejado adequadamente, de forma semelhante à miocardite por outras etiologias com o fornecimento de cuidados de suporte intensivo.

     

  • Palavras-chave
  • Miocardite, COVID-19, coronavirus, sistema cardiovascular
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