Introdução: A hipertermia maligna (HM) é uma doença farmacogenética desencadeada por anestésicos halogenados e/ou Succinilcolina, o que gera um estado hiper metabólico agudo e incontrolado do musculo esquelético. A incidência é de 1 caso para 50000 induções anestésicas.
Objetivo: Elucidar a importância das principais manifestações da hipertermia maligna durante a indução anestésica para realização de seu tratamento mais precoce
Métodos: Trata se de uma revisão integrativa nas bases de dados SciElo e PubMed, com emprego dos descritores “Hipertermia maligna” e “Dantrolene”, no período de abril de 2021. Foram selecionados três artigos em português e espanhol, publicados nos últimos dois anos.
Revisão: A HM se manifesta por uma mutação genética no gene RYR1 e CACN1S, uma herança de caráter autossômico dominante. O receptor da Raniodina faz o acoplamento da contração e relaxamento, mantendo a hemostasia do cálcio. O receptor mutado libera excesso de cálcio de uma vez, o que gera uma contração mantida e hipermetabolismo. Os primeiros sintomas são taquicardia, hipoventilação, cianose, arritmias, contração muscular localizada, sudorese profunda e hipertermia, podendo chegar até 40ºC. O diagnóstico se baseia pelo reconhecimento desse quadro. O tratamento é realizado pela suspensão do anestésico e pelo antidoto, Dantrolene, um inibidor de canais de cálcio muscular.
Conclusão: A HM é um evento critico na anestesia. O reconhecimento da sua clínica é importante para evitar suas consequências. A administração da droga mais ágil com menor tempo de exposição é essencial para diminuir o risco dos sintomas. Além do uso do Dantrolene para o controle desse evento.
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