Uma revisão integrativa a respeito do câncer pulmonar em crianças: raros ou inexistentes?

  • Autor
  • Rafaella Oliveira Dias
  • Co-autores
  • Ana Luiza Briere , André Luis de Aquino Carvalho
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO

    Apesar dos recentes avanços, o câncer de pulmão continua sendo uma problemática global. É a principal causa de mortes por câncer e apresenta uma das menores taxas de sobrevida. Os fatores de risco englobam o tabagismo, exposição ambiental a carcinógenos e doença pulmonar não maligna pré-existente.

    OBJETIVO 

    Revisar e analisar as literaturas nacional e internacional a respeito do perfil do câncer de pulmão em crianças.

    MÉTODO 

    Foi realizada uma revisão integrativa da literatura a partir de dados encontrados nas bases eletrônicas PubMed e SciELO. Primeiramente, foram utilizados os descritores (“câncer” AND “pulmão” AND "infância"). Diante da escassa literatura brasileira a esse respeito, utilizou-se os descritores ("cancer" AND "lung" AND "childhood"), abarcando, então, também a literatura internacional. Para inclusão, foram selecionados artigos que abrangiam o câncer de pulmão na faixa etária pediátrica, independente do tipo.

    RESULTADOS 

    Em contrapartida aos elevados índices de câncer de pulmão (CP) em adultos, no Brasil e no mundo, na faixa pediátrica os números são mínimos e, muitas vezes, desconsiderados. Apesar de raros, esses tumores podem se apresentar com grande multiplicidade histológica, o que requer diferentes abordagens terapêuticas e reflete grande dificuldade de identificação e diagnóstico. Os tumores miofibroblástico inflamatório e blastoma pleuropulmonar são os tipos de câncer pulmonar que mais têm sido relatados em crianças, apesar de raros. Trata-se de neoplasias malignas, cuja fisiopatologias ainda não são conhecidas e que muitas vezes não são lembradas como hipótese diagnóstica em casos de massa no pulmão. Não existe literatura brasileira a esse respeito suficiente para discutir a incidência no país.

    CONCLUSÃO 

    Apesar de prevalentes em adultos, o CP é extremamente raro na faixa etária pediátrica. Contudo, não é inexistente e sua subdiagnostificação, associada à grande dificuldade e inexperiência no manejo, é alarmante. No Brasil, são necessários estudos para identificar a real situação dessas doenças.

  • Palavras-chave
  • Câncer, Pulmão, Crianças
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