INTRODUÇÃO: O transtorno dissociativo de identidade (TDI) refere-se a um quadro clínico multifacetado e raro, no qual abrange a divisão do EU em identidades variadas e conflitantes. Pacientes com TDI possuem inúmeros sintomas dissociativos, corroborando assim para um diagnóstico equivocado. OBJETIVO: Analisar o Transtorno Dissociativo de Identidade e os impactos relacionados ao diagnóstico dessa condição psíquica. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa de estudos coletados nas bases: PUBMED e LILACS; utilizando os descritores: “Transtorno Dissociativo de Identidade”, “dissociative disorder” e “trauma”. Foram incluidos estudos no idioma inglês e português, disponíveis na íntegra, realizados entre 2013 e 2020. Literaturas discordantes da temática abordada e com repetição entre as plataformas foram excluídos. Após a realização dos processos metodológicos de identificação, triagem e elegibilidade de 4 artigos, pôde-se estratificar e agregar as principais informações a respeito do Transtorno Dissociativo de Identidade. RESULTADOS: Nota-se que o TDI requer uma análise detalhada do quadro clínico do paciente, tornando-se uma patologia de complexo diagnóstico. Indivíduos com TDI frequentemente apresentam polisintomatologia, com sintomas somatoformes e depressivos, além de sintomas psicóticos, assumindo relação a uma ação inconsciente das partes dissociadas da personalidade. Como consequência, pode ser confundido com Esquizofrenia e transtornos psicóticos, expondo os indivíduos a tratamentos farmacalógicos desnecessários, acarretando em prejuízos à saúde. Estrategicamente, utilizam-se entrevistas prolongadas ou facilitadas por fármacos e hipnose para obter-se um diagnóstico mais preciso de TDI. Outro método é a solicitação de um diário para que o paciente registre informações pessoais relevantes entre visitas médicas. CONCLUSÃO: Desse modo, o presente estudo afirma que o TDI adquire uma complexa identificação, e, para que o paciente não seja diagnosticado inadequadamente, torna-se fundamental uma anamnese minuciosa,