Pobreza Menstrual e Seus Impactos Psicossociais

  • Autor
  • Lorena Zava Felix de Lima
  • Co-autores
  • Letícia Paula Correia , Mariana Campos Terra , Rodrigo Ramos da Costa , Waldemar Naves do Amaral
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A menstruação é um processo biológico mensal. A pobreza menstrual se refere às barreiras financeiras, sociais e políticas para o acesso a produtos, limpeza e educação, visto que a higiene inadequada apresenta desafios para mulheres em países de baixa renda, afetando na saúde e desenvolvimento. OBJETIVO: Analisar a relação entre a pobreza menstrual e seus impactos psicossociais sobre as mulheres que enfrentam tal problemática na sociedade, bem como o estabelecimento de possíveis medidas para mitigar esse imbróglio. MÉTODO: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura encontrada nas plataformas PubMed (National Library of Medicine and National Institutes of Health) e Medline. Foram utilizados os descritores: “menstrual” e “porvety”, bem como seus equivalentes em português. Por fim, foram selecionados 8 artigos dos 201 que a pesquisa retornou, sendo critério de inclusão o tempo de publicação inferior a 5 anos, textos completos em português ou inglês e disponíveis no ambiente virtual. Os critérios de exclusão foram artigos que não apresentavam linguagem adequada e não abordavam a área de interesse. RESULTADOS: No extremo oeste do Nepal, adolescentes praticam o exílio menstrual (Chhaupadi), que as proíbe de tocar outras pessoas e objetos, obrigadas a viver longe da comunidade, em condições nem sempre adequadas. Em comunidades de baixa renda, meninas afastam-se do convívio social pela falta de absorventes, de instalações adequadas de higiene e de constrangimento sofridos devido à menstruação. No Brasil, 22% das adolescentes de 12 a 14 anos afirmaram não ter acesso a produtos relacionados à menstruação por questões financeiras. Absorventes no Brasil são considerados supérfluos, com sua tributação definida como tal. A pobreza menstrual contribui para a desigualdade de gênero, para a perda do empoderamento feminino, deficiência no aprendizado e prejuízo na saúde e bem-estar de adolescentes e mulheres. CONCLUSÃO: Diante disso, são claros os impactos psicossociais da pobreza menstrual na qualidade de vida, no trauma do ser feminino. Assim, mostra-se de suma relevância o fim de preconceitos e repúdios à menstruação, a normalização de absorventes como produtos higiênicos e orientações sobre o assunto.

     

  • Palavras-chave
  • Pobreza, Menstrual, higiene
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