Interferência da Doença de Parkinson nos Aspectos Fonoaudiológicos

  • Autor
  • Stéphanie Ganem Porto Neiva
  • Co-autores
  • Douglas Ferreira Lima , Thaisa Gabriele Rodrigues Siqueira , Diego Nunes Souto , Talitha Araújo Velôso Faria
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO

    A doença de Parkinson (DP), patologia crônica progressiva neurodegenerativa, decorre da degeneração do sistema dopaminérgico nigroestriatal e converge, além de nas iniciais e conhecidas disfunções motoras, como tremores, na alteração da motricidade das estruturas responsáveis pela fala – hipofonia.

    OBJETIVO

    O estudo objetiva expor a interferência da doença de Parkinson na fala dos pacientes e a possibilidade terapêutica quanto à associação da Levodopa e da terapia vocal para estabilização ou regresso do quadro patológico relativo à dificuldade de comunicação.

    MÉTODO

    A seleção de artigos para a presente revisão se deu por intermédio da base de dados SCIELO e do jornal científico online da The Brazilian Society of Geriatrics and Gerontology (SBGG). Os termos utilizados para busca foram “Parkinson disease", “Levodopa”, “Voice”, “Fonoaudiologia” e “Vocal therapy”. Os critérios de exclusão perpassaram a língua e a data de publicação, de modo a considerar apenas textos em português, inglês e espanhol, publicados entre 2008 e 2020. Foram incluídos artigos de revisão e estudos de casos transversal descritivo e quantitativo, disponíveis na íntegra nas plataformas digitais. Excluíram-se os estudos em inconformidade com a temática proposta e que não contemplassem as restrições propostas para validação.

    RESULTADOS

    O prejuízo funcional à fala, decorrente da DP, é acompanhado do reduzido suporte respiratório, de modo que as alterações nas pregas vocais como fendas glóticas se somam ao descontrole dos músculos respiratórios. Assim, têm-se a hipofonia (menor intensidade vocal) acompanhada de frases curtas, fala apressada, interrupções abruptas, rouquidão e soprosidade. O tratamento inicial se dá pela administração da Levodopa, fármaco que atravessa a barreira hematoencefálica e é convertido em dopamina. O uso dessa medicação em consonância com tratamento fonoaudiológico, pode atuar no aumento da variação melódica, da frequência fundamental, da intensidade vocal, do tempo de fonação, da velocidade de fala, dos valores de pressão respiratória e da inteligibilidade da fala, além de reduzir o tremor vocal.

    CONCLUSÃO

    Conclui-se que pacientes com DP são amplamente afetados nos aspectos fonoaudiológicos, com prejuízo aos parâmetros prosódicos (frequência, duração e intensidade) e comprometimento comunicativo. Não obstante, promissoras intervenções terapêuticas abarcam integração entre medicamentos e terapia vocal.

  • Palavras-chave
  • Parkinson, hipofonia, levodopa, tratamento, fonoaudiológico.
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