INTRODUÇÃO
ECMO é uma técnica de suporte para falência cardiovascular ou pulmonar. Seu uso terapêutico em cirurgia cardíaca foi descrito em 1954 por J. Gibbon; em 1972, o primeiro relato em caso de falência respiratória. Porém, possui alta taxa de mortalidade devido complicações, sendo importante estuda-las.
OBJETIVOS
Fazer uma primeira aproximação e identificar, na literatura, as complicações associadas ao uso de Oxigenação do sangue por sistema de membrana extracorpórea a fim de realizar no futuro um estudo de caso mais detalhado focado na evolução do tratamento ao longo dos anos.
MÉTODO
Trata-se de um estudo de revisão (não sistemática) da literatura, ou seja, não utiliza critérios explícitos e sistemáticos para busca crítica da literatura, com levantamento de dados em maio de 2021 por quatro pesquisadores. Utilizou-se as bases Scielo, PUBMED e LILACS, constituindo de análise da literatura publicada em livros e artigos de revistas eletrônicas, sendo abordado conceitos teóricos e práticos da utilização da Oxigenação por membrana extracorpórea em situações de falência pulmonar e/ou cardíaca refratária ao manejo clínico convencional. É uma primeira introdução ao tema, para reavaliar no futuro a evolução da mortalidade/sobrevivência do tratamento ao longo desses anos.
RESULTADOS
A despeito das vantagens em relação a outros tipos de dispositivos ventriculares, o tratamento acarreta alto índice de morbimortalidade hospitalar devido as complicações terapêuticas. As principais são: renais (38-75%), hemorrágicas (13-39%) e infecciosas (11-33%). Detectou-se insuficiência renal aguda com ou sem hemodiálise, hemorrágicas referentes à anticoagulação associando-se à hemodiluição e trombocitopenia heparinizada. E, em relação as infecções, aponta-se: pneumonia e sepse. Já as complicações do dispositivo, são: ruptura da tubulação, falha na membrana oxigenadora e entrada de ar no sistema, causando embolia gasosa. De acordo com o exposto, é importante conhecer suas complicações, podendo identifica-las previamente, reduzindo a morbimortalidade, custos e tempo de internação.
CONCLUSÃO
Essa primeira aproximação com o tema foi importante para, a partir do conhecimento das complicações, contribuir com a melhora da eficácia do tratamento, uma vez que, a despeito da sua alta mortalidade, ele é uma opção de tratamento importante.
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