Introdução: A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença inflamatória crônica e o tratamento requer uso de drogas que causam desregulação imunológica. As restrições rigorosas de isolamento social devido a pandemia do sars-cov-2 podem aumentar a ansiedade, o estresse e a depressão em pacientes com AR. Objetivo: Analisar a saúde mental dos portadores de Artrite Reumatóide durante a pandemia de Covid-19. Método: Realizou-se uma revisão de literatura em artigos publicados nas bases de dados: Biblioteca Virtual Em Saúde (BVS) e Pubmed. Através do uso do operador booleano “AND”, artigos com o texto completo, os filtros aplicados foram: língua inglesa e portuguesa e nos anos de 2020 e 2021. Como descritores para a pesquisa foram utilizados "Mental health", "Rheumatoid arthritis" e "Covid 19" presentes no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde), sendo o assunto principal abordado a saúde mental dos portadores de artrite reumatoide em meio a pandemia do Covid 19. A pesquisa resultou em 28 artigos, dos quais 6 foram selecionados aqueles compatíveis com o objetivo do estudo em questão. Resultados: A pandemia do Covid-19 aumentou os níveis de estresse, ansiedade e depressão em pacientes com Artrite Reumatóide (AR). A desregulação imunobiológica, a terapia imunossupressora e as comorbidades aumentam os riscos de infecção pelo sars-cov-2. Além disso, o fechamento de ambulatórios, acesso restrito aos médicos e dificuldade em obter receita geram descontrole da doença e consequentemente afetam a saúde mental dos portadores de AR. De fato, os doentes reumatológicos são propensos a ter ansiedade e depressão. Assim, fatores intrínsecos e extrínsecos a pandemia favorecem o surgimento de transtornos mentais em pacientes com AR. Portanto, é essencial redimensionar a atenção à saúde mental dos pacientes com AR buscando melhorar a qualidade de vida diante do atual contexto de pandemia. Conclusão: A pandemia do coronavírus apresenta um alto impacto na qualidade de vida e na saúde mental da população, em especial, os acometidos pela AR. Esses apresentam três vezes mais ansiedade e depressão, dado que reforça a necessidade de alternativas para minimizar os efeitos do isolamento nesse grupo.
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