Tromboembolismo Venoso e a Terapia Anticoagulante na Covid-19: Uma Revisão de Literatura

  • Autor
  • Luana Maria Leite Villarim Dias.
  • Co-autores
  • Camila Araújo Novais Lima. , Eduardo Franco Correia Cruz Filho. , Bruno Araújo Novais Lima.
  • Resumo
  • Tromboembolismo Venoso E A Terapia Anticoagulante Na Covid-19: Uma Revisão De Literatura

     

    INTRODUÇÃO: 

    Os eventos pró-trombóticos são recorrentes durante o processo inflamatório gerado pelo novo coronavírus, o qual utiliza a ECA-2 como receptor, desregulando a cascata de coagulação. Isso se deve aos mecanismos fisiopatológicos das infecções agudas que desencadeiam o estado de hipercoagulabilidade.

    OBJETIVO: 

    Explorar a ocorrência da trombose venosa profunda durante a infecção aguda causada pelo SARS-COV2 e o efeito do tratamento anticoagulante na resolução dos quadros de tendência pró-trombótica.

    MÉTODO: 

    Realizada uma revisão de literatura do tipo exploratória, através de pesquisas feitas com base em artigos completos da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para essa seleção, foram utilizados os descritores “Anticoagulantes”, “Citocinas”, “Coagulação”, “Coronavírus” e “Fibrina”, em associação ao operador booleano AND, limitando-se a trabalhos publicados nos últimos três anos, nos idiomas português, inglês e espanhol. Inicialmente foram pré-selecionados 13 artigos, dos quais 8 foram selecionados após leitura completa por melhor se relacionarem ao tema.

    RESULTADOS: 

    Os achados laboratoriais dos pacientes infectados pelo SARS-COV2 apresentam níveis de fibrinogênio, proteína C reativa e, especialmente, D-dímero elevados. Este é resultado da degradação de fibrina e tem sido evidenciado nos casos mais graves e picos da doença. Uma vez gerado aumento da formação de fibrina e diminuição da fibrinólise endógena, estabelece-se um estado pró-trombótico favorável a ocorrência de tromboembolismo venoso. Têm sido comprovados os efeitos significativos da profilaxia e terapia anticoagulantes nos pacientes que desenvolvem quadros clínicos moderados a graves da COVID-19. Tal tratamento se dá por meio da administração de heparina ou de sua associação com outra droga em doses limitadas, visto que segundo estudos doses mais elevadas não repercutem positivamente. 

    CONCLUSÃO: 

    A infecção gerada pelo novo coronavírus aumenta os riscos de hipercoagulabilidade através da alta liberação de citocinas inflamatórias na cascata de coagulação. A resolução desse estado deve ser implantada através da profilaxia e terapia anticoagulante nos pacientes com agravamento da doença.

     

    Palavras-chave:

    Anticoagulantes. Citocinas. Coagulação. Coronavírus. Fibrina.

  • Palavras-chave
  • Anticoagulantes, Citocinas, Coagulação, Coronavírus, Fibrina.
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