REPERCUSSÕES DERMATOLÓGICAS EM ACADÊMICOS DE MEDICINA DURANTE O PERÍODO DE DISTANCIAMENTO SOCIAL PELA COVID-19

  • Autor
  • Denise Coelho de Almeida
  • Co-autores
  • Maysa Mauriz de Galiza Robatini Ramos , Myrna Beatriz de Melo Oliveira , Amanda Tauana Oliveira e Silva
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO

    Na psicossomática observa-se uma relação direta entre emoções e doenças orgânicas. Devido a uma diminuição da interação social por conta da pandemia pelo COVID-19, faz-se uma relação entre sentimentos de solidão, depressão e ansiedade com o surgimento e agravamento de doenças de pele.

    OBJETIVO:

    A presente pesquisa busca avaliar os aspectos emocionais de graduandos de medicina diante de um cenário pandêmico e suas consequências em doenças dermatológicas,  buscando destacar os principais sentimentos ligados ao surgimento e exacerbação dessas afecções. 

    MÉTODO:

    Se trata de um estudo de delineamento transversal, quantitativo, descritivo e correlacional, em um recorte da realidade dos estudantes de medicina vivenciando o momento de isolamento social devido à pandemia da COVID-19, sem acompanhamento longitudinal. Foram obtidas 307 respostas através de questionário online com participação voluntária e sem identificação dos participantes. Foram analisados questões psicológicas do indivíduo antes e após o início do isolamento social, presença ou não de patologia dermatológica antes do isolamento, uso de algum método de tratamento e eficácia do mesmo e a influência do isolamento na vida do indivíduo. 

     

    RESULTADOS

    Foram encontrados que, de 307 acadêmicos, 291 (94,79%) relataram sentir preocupação, ansiedade e estresse com alguma frequência relacionados ao isolamento social. Quando questionados sobre o aparecimento ou agravamento de dermatopatologias nesse período, apenas 20,3% afirmaram não observar nenhuma mudança. Além disso, 72,50% acreditam que essas patologias tiveram relação direta com o processo de distanciamento social. Destacam-se a acne e a queda de cabelo como as principais afecções que surgiram ou exacerbaram durante o período de isolamento. A acne foi relatada em 46,57% dos participantes, seguida da queda de cabelo com 34,06%. Além disso, 32,30% relataram a diminuição da eficácia do tratamento dermatológico que já fazia uso.

     

    CONCLUSÃO

    Diante disso, nota-se que as alterações psicossociais devido à pandemia da COVID-19, são fatores desencadeantes e exacerbadores de doenças dermatológicas em acadêmicos de medicina. Assim, destaca-se a importância de intervenções que reduzam sintomas psicológicos nesses indivíduos e quebrem o ciclo vicioso de estresse e sinais dermatológicos.

     
  • Palavras-chave
  • Doença dermatológica, Pandemia, COVID-19, Impacto psicossocial.
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