INTRODUÇÃO: O câncer de esôfago, por ter fases iniciais assintomáticas, são de difícil diagnostico. O carcinoma de células escamosas (CCE) é um tipo frequente de câncer no esôfago. Esse carcinoma é tratado com esofagectomia, quimioterapia e quimiorradioterapia neoadjuvante. OBJETIVO: Analisar, mediante uma revisão narrativa, sobre as implicações do tratamento de câncer esofágico. MÉTODO: O presente estudo teve como embasamento pesquisas bibliográficas na literatura disponível sendo selecionado artigos publicados entre abril de 2013 e março de 2021, utilizando as bases de dados PUBMED e SCIELO, aplicando os descritores “Câncer de esôfago”, “Neoplasia do esôfago”, “Fisiopatologia do câncer de esôfago”, “Tratamento câncer de esôfago” em português e inglês, manuseando princípios de exclusão e inclusão nos artigos selecionados. RESULTADOS: O tratamento mais indicado para células escamosas do câncer esofágico é a terapia multidisciplinar, pois pacientes com câncer de células escamosas do esôfago são mais frágeis a cirurgia, por esse motivo tem uma maior mortalidade pós-operatória, sendo priorizada a quimiorradioterapia neoadjuvante e a quimioterapia neoadjuvante seguida da esofagectomia minimamente invasiva para obtenção de uma maior sobrevivência de pacientes com carcinoma de células escamosas avançado. A quimiorradioterapia neoadjuvante tem apresentado grau de regressão tumoral significativo, uma maior taxa de linfonodos negativos, melhor resultado histopatológico, além de não apontar morbidades pós-operatórias ou mortalidade aumentada em comparação com a quimioterapia neoadjuvante. CONCLUSÃO: Diante disso, por ser um câncer que ocupa o oitavo lugar de incidência no mundo, é necessário um tratamento que seja voltado a uma menor taxa de mortalidade e estudos comprovam que o tratamento para terapia neoadjuvante associada à esofagectomia vem sendo eficientes nesse quesito.
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