INTRODUÇÃO:
Rede Cegonha oferece apoio durante todas as fases da gestação até os dois primeiros anos de vida da criança. O fisioterapeuta não é obrigatório, porém possui capacidade e habilidade para atuar na prevenção e no tratamento comuns a estes períodos, no parto e na educação em saúde (CEI et al, 2019).
OBJETIVO:
Investigar os benefícios da intervenção fisioterapêutica durante a gestação, parto e puerpério.
MÉTODO:
Revisão de literatura de caráter descritivo e exploratório que utiliza a técnica de documentação indireta de fontes secundárias. Portanto, foram utilizadas as bases de dados SCIELO e PEDro, de 2015 a 2020, com os seguintes descritores em saúde: fisioterapia, gravidez, dor do parto, pós-parto.
RESULTADOS:
Dos 27 artigos: 7 descartados por não abordarem a fisioterapia obstétrica e 20 utilizados no trabalho (11 revisões sistemáticas e 9 ensaios clínicos). Os estudos abordavam os exercícios terapêuticos na prevenção e tratamento das dores lombo-pélvicas (COLLA et al, 2017); incontinência urinária durante a gestação e no pós-parto; tratamento para a diástase dos músculos retos abdominais no pós-parto (BOBOWIK & DABEK, 2018); desequilíbrio postural (RIBEIRO et al, 2017); e técnicas não farmacológicas para o alívio da dor e para o relaxamento da parturiente que demonstraram os benefícios da contribuição da abordagem fisioterapêutica para a diminuição da dor no trabalho de parto e apontaram o fisioterapeuta como um profissional capacitado para tal intervenção.
CONCLUSÃO:
O fisioterapeuta possui competência para contribuir nos cuidados através de estratégias fisioterapêuticas, no que tange as premissas governamentais de humanização à assistência obstétrica.
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Comissão Científica