INTRODUÇÃO:
A pandemia do novo coronavírus impactou negativamente toda a população mundial. Afetando não somente a economia de todos os países, a mesma impôs um modelo de reclusão social no qual o ser humano não está habituado a lidar. Junto a isso, veio o luto, a depressão e a ansiedade cada vez mais comuns.
OBJETIVO:
Explorar os impactos negativos da pandemia de COVID-19 na saúde mental da população mundial. Além disso, discorrer sobre o aumento linear de casos de depressão e ansiedade decorrente da quarentena e do luto de pessoas próximas ou desconhecidas.
MÉTODO:
Realizada uma revisão de literatura do tipo exploratória, através de pesquisas feitas com base em artigos completos da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para essa seleção, foram utilizados os descritores “Doenças”, “Psiquiatria”, “Psicologia”, “Coronavírus” e “Organismos”, em associação ao operador booleano AND, limitando-se a trabalhos publicados nos últimos três anos, nos idiomas português, inglês e espanhol. Inicialmente foram pré-selecionados 10 artigos, dos quais 6 foram selecionados após leitura completa por melhor se relacionarem ao tema.
RESULTADOS:
O SARS-COV2, vírus responsável pela pandemia que já causou mais de três milhões de mortes no mundo inteiro, é transmitido através de saliva e aerossóis. Tal fator tornou necessária a implementação de uma quarentena nos lugares atingidos pela doença. Sintomas como angústia, tristeza e solidão são ditos mais frequentes no último ano pelos profissionais da saúde. Isso se deve a mudança de rotina, privação de contato social e incerteza do futuro, gerando crises de ansiedade corriqueiras. Segundo estudo feito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), houve um aumento de 90% dos casos de depressão nos primeiros meses de 2020. Todavia, pode-se afirmar que o novo modelo de vida da situação atual da pandemia, tem contribuído para amenizar os efeitos psicossociais causados.
CONCLUSÃO:
A disseminação do novo coronavírus e suas variantes por todo o globo tem causado impactos significativos na saúde mental da população. Apesar da resiliência evidenciada pelo “novo normal” e adaptações em várias áreas do cotidiano, faz-se necessário o reforço de cuidados mentais pelos afetados.
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