INTRODUÇÃO: O edema é conceituado pelo acúmulo de líquido no espaço intersticial. Há quatro fatores etiológicos que confluem para a formação do edema, sendo relacionados em modificações das forças da Equação de Starling: aumento da permeabilidade capilar, aumento da pressão hidrostática capilar, redução da pressão oncótica capilar e obstrução do sistema linfático. OBJETIVO: O objetivo desse estudo é promover uma abordagem sistemática frente ao sinal do edema agudo, contribuindo para determinar o diagnóstico e conduta da equipe de saúde. MÉTODO: Trata-se de uma revisão bibliográfica de cunho descritivo realizada entre os meses de janeiro e abril de 2021. A base de dados bibliográficos é advinda do PebMed, Scielo e ScienceDirect. A seleção dos artigos elegidos fora baseada nos critérios: publicações entre o período de 2016 e 2020, artigos em inglês ou português, presença de texto completo e o fator de impacto. RESULTADOS: A avaliação clínica inicial permite uma acurada suspeição diagnóstica frente ao quadro de edema agudo. Dessa forma, torna-se fundamental a caracterização do edema quanto à sua intensidade, tempo de surgimento, sintomas associados e a forma de distribuição. Sendo assim, na presença do edema agudo simétrico é oportuno realizar busca ativa para a trombose venosa profunda, pois trata-se de uma das causas mais prevalentes e de pior prognóstico. Por outro lado, o edema agudo assimétrico apresenta determinadas patologias que associadas ao padrão do edema e ao quadro clínico pode sugerir hipóteses diagnósticas, destacando a insuficiência cardíaca e a síndrome nefrótica. CONCLUSÃO: Portanto, destaca-se que diante de um quadro edematoso pode ser evidenciada diversas patologias, as quais apresentam variados prognósticos. Sendo assim, a sistematização do atendimento ao paciente edematoso deve ser uma ferramenta para a equipe de saúde promover a saúde de forma adequada.
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