No Brasil, a saúde coletiva foi decisiva para a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e para o entendimento dos determinantes das condições de saúde e doença. Em relação à população indígena, a saúde está intimamente associada à sua autonomia, posse territorial, uso dos recursos naturais, garantia da cidadania, e a integridade dos ecossistemas específicos. Objetivo: Estimular o interesse dos profissionais de saúde para o conhecimento de metodologias de saúde direcionadas para a população indígena que busquem a promoção e educação em saúde destas comunidades, respeitando sua estruturação cultural e religiosa diferenciadas, seu estilo de vida e a relação entre eles e o meio ambiente. Métodos: Foi realizada revisão de bibliografia do tipo integrativa de caráter quanti-qualitativa, de natureza básica com objetivo explicativo e procedimento bibliográfico. Resultados: O diagnóstico comunitário na saúde sobrevém como um método para preencher as informações e ações sobre a saúde e o ambiente, se tornando um fundamento de investigação e interpretação da realidade do território analisado. Para a promoção de saúde e a educação em saúde indígena é necessário fazer um trabalho conjunto com a própria comunidade, respeitando seus aspectos socioeconômicos, culturais, demográficos e epidemiológicos. Conclusão: Promoção e educação em saúde na população indígena devem sempre respeitar a importância da natureza, da cultura, da demografia, da epidemiologia e dos aspectos socioeconômicos de cada povo, alcançando, através da iniciativa de instituições e trabalho conjunto entre equipe multidisciplinar e comunidade, melhoria da qualidade de vida.
Comissão Organizadora
Comissão CIS
Comissão Científica