PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES DO LESTE ASIÁTICO NO CONTEXTO DO SUS
O processo de globalização evidenciou as diversidades culturais e a competência cultural (CC), que valida as práticas integrativas, respeitando as peculiaridades culturais dos pacientes, mostrou-se necessária. Entretanto, seu exercício requer o conhecimento das diferentes práticas de saúde. Dessa forma, esse trabalho reuniu as principais práticas da medicina oriental (MO), vigentes no Sistema Único de Saúde (SUS), como forma de difundi-las entre os profissionais. Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, BVS e Scielo, com os termos: “cultural competence”; “medicina oriental”; “acupuntura”; “Reiki”; “Kampo” e “medicina chinesa”. A MO se difere por acreditar que desequilíbrios espirituais prévios instalam a doença. O SUS incorporou Medicinas Tradicionais e Complementares, incluindo: a Ayurveda que utiliza ervas como princípios ativos; a Medicina Tradicional Chinesa com a auriculoterapia e acupuntura; a Medicina Tradicional Japonesa com o Kampo e o Reiki. O exercício da CC reforça o método clínico centrado na pessoa, ao enfatizar o indivíduo. Dessa forma, o contato de profissionais de saúde e estudantes com conhecimentos tradicionais da MO pode consolidar os aspectos da CC, para promover melhorias no acolhimento de pacientes de diversas origens.
Palavras-chave: Medicina integrativa; Medicina Tradicional do Leste Asiático; Práticas Integrativas e Complementares.
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